Comércio e Investimentos
A cooperação econômico-comercial tem histórico sólido, caracterizada por elevada complementaridade. O Japão é o 9º maior investidor estrangeiro no Brasil, com um estoque de US$ 35 bilhões em 2023.
Tradicional investidor em setores complementares à sua economia, o Japão teve papel essencial na internacionalização da Vale nos anos 1950-60 e na transformação do cerrado em polo agrícola por meio da cooperação JICA-Embrapa nos anos 1970-80.
Grandes conglomerados japoneses, como Mitsui, Toyota, Mitsubishi, Sumitomo, Itochu, Marubeni e Sojitz, atuam no Brasil em mineração, siderurgia, setor automotivo, mobilidade urbana, energia, logística, química e economia digital.
Nos últimos anos, o setor automotivo brasileiro recebeu aportes significativos de investidores japoneses. Em 2024, a Toyota anunciou investimentos de R$ 11 bilhões até 2030, e a Honda, de R$ 4,2 bilhões também até 2030.
O fluxo comercial entre os dois países totalizou US$ 11 bilhões em 2024, com superávit de US$ 146 milhões para o Brasil. O Japão é o segundo parceiro comercial do Brasil na Ásia, e o 11º no mundo. Os principais produtos exportados pelo Brasil para o Japão são café, minério de ferro, carne de aves, alumínio e carne suína, e os principais produtos importados daquele país são partes e acessórios de veículos automotivos, instrumentos e aparelhos de medição e produtos da indústria de transformação.
