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INOVAÇÃO
Gestão apresenta as ciências comportamentais aplicadas a gestão pública em eventos nacionais e internacionais
Luana Faria, coordenadora-geral de Inovação e Governança Estratégica do MGI, moderou mesa em simpósio internacional na Coreia do Sul. Foto: Reprodução/Equipe MGI.
Tendência em gestão pública no mundo inteiro, as ciências comportamentais têm despertado o interesse de entidades no Brasil e no mundo. Esta semana, representantes do Ministério da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos (MGI) palestraram sobre o tema como convidadas em evento da Organização das Nações Unidas (ONU) e em seminários no Ibama e na Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN).
Em Incheon, Coreia do Sul, em 24/9, a coordenadora-geral de Inovação e Governança Estratégica do MGI, Luana Faria, moderou debate sobre inovação e ciência comportamental no 9º Simpósio Regional das Nações Unidas sobre Governança Eficaz e Transformação da Inteligência Artificial. Sobre a oportunidade de estar num evento internacional desse porte, Luana diz que “inovar no setor público exige ambientes seguros em todas as dimensões: administrativa, legal e psicológica. E os diálogos internacionais ampliam nossas possibilidades de criar soluções transformadoras”. Luana ainda palestrou sobre segurança psicológica, saúde mental e inteligência artificial (IA).
O evento anual é do Departamento de Assuntos Econômicos e Sociais das Nações Unidas (UN DESA) na Ásia e no Pacífico e reúne líderes do setor público, formuladores de políticas, tecnólogos e profissionais de desenvolvimento para explorar como a IA e a inovação institucional podem ser aproveitadas para acelerar a implementação da Agenda 2030 para o Desenvolvimento Sustentável.
No Brasil
No dia 23 de setembro, a coordenadora-geral de Inovação e Ciências Comportamentais do MGI, Marizaura Camões, esteve presente no I Simpósio Internacional de Fiscalização Ambiental, que aconteceu em Brasília (DF). O evento, realizado na sede do Ibama, foi destinado a servidores de órgãos ambientais federais e estaduais do Brasil e a representantes de órgãos ambientais de países da América Latina.

Camões palestrou sobre a aplicação da economia comportamental na responsabilização de infratores ambientais. Esse conhecimento amplia a capacidade dos órgãos ambientais em promover maior cumprimento da legislação e resultados concretos de proteção ambiental, seja prevenindo comportamentos indesejados ou reprimindo-os. Segundo a coordenadora-geral, “ao trazer evidências da aplicação das Ciências Comportamentais de diversos países, mostramos como estratégias que unem fiscalização, normas sociais e comunicação clara podem tornar a responsabilização ambiental mais efetiva e justa”.
Já no dia 24, Marizaura Camões esteve presente no Colóquio sobre Gestão Pública organizado pela Universidade Federal do Rio Grande do Norte, em Natal. Na ocasião, a servidora palestrou sobre insights comportamentais e a aplicação da ciência comportamental em governo.
Pioneirismo
As ciências comportamentais são um campo multidisciplinar que estuda o comportamento humano por meio da experimentação e observação sistemática, combinando conhecimentos de psicologia, economia, sociologia, neurociência e outras áreas para entender os fatores que influenciam as decisões das pessoas. Esse campo de estudo busca compreender as lacunas entre intenção e ação, identificar vieses e criar intervenções mais eficazes em políticas públicas.
O MGI foi pioneiro ao criar em 2023 a CINCO, unidade de ciências comportamentais no âmbito da Secretaria de Gestão e Inovação (Seges). O objetivo é ajudar formuladores de políticas públicas a encontrar soluções inovadoras para os desafios de gestão no serviço público por meio das ferramentas das ciências comportamentais.
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