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SEMANA DE INOVAÇÃO
MGI discute racismo ambiental durante Semana de Inovação 2025 na Enap
Oficina sobre Racismo Ambiental durante a Semana de Inovação 2025. Foto: Larissa Valverde.
Como o racismo ambiental influencia no dia a dia dos servidores negros e como isso pode impactar seu engajamento junto as suas equipes? Refletindo sobre o tema, o Laboratório de Gestão Inovadora (LA-BORA!gov) do Ministério da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos (MGI) propôs a oficina “Racismo Ambiental e Inovação no Serviço Público: estudos de casos”.
O encontro foi realizado durante a Semana de Inovação 2025, em 2/10, na sede da Escola Nacional de Administração Pública (Enap), em Brasília.
Durante a atividade, as pessoas participantes foram convidadas a expressarem o que entendiam sobre racismo ambiental. Em seguida, foi realizada uma breve apresentação sobre o conceito, suas variáveis históricas e geográficas e sua relação com a experiência do servidor no seu trabalho. Cada participante buscou identificar desafios e privilégios ambientais que possui a partir dos lugares onde mora.
Por fim, foi realizado um exercício para mapear situações de racismo ambiental e possíveis intervenções para mitigá-lo. Os participantes foram desafiados a apresentarem soluções em 3 níveis: O que eu posso fazer; O que a gestão pode fazer; e O que a organização pode fazer.
Equidade territorial
O debate do racismo ambiental reconhece o fato de que quem vive em territórios negligenciados pelo poder público também costuma enfrentar as piores condições de transporte, moradia, qualidade de vida, segurança e infraestrutura — e os servidores e servidoras públicas também estão inseridos nessa realidade.
Nesse sentido, a oficina conduzida por pelos servidores do LA-BORA!gov Marcelo Ivo e Rosinadja Morato suscitou reflexões e foco no cotidiano de servidores que estão submetidos estruturalmente às condições de racismo ambiental e que, por vezes, sequer se dão conta disso.
Segundo a assessora da Gerência de Gestão de Pessoas, do Conselho Federal de Psicologia, Sara Portilho, participante da oficina, “hoje, juntos, pensamos em estratégias e soluções para trazer mais igualdade e equilíbrio estrutural à todas as pessoas”. E completou, “Foi um privilégio a possibilidade de aprender ao lado de profissionais que trabalham por um serviço público mais humanizado”.