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CONCURSO NACIONAL
Centro Integrado de Comando e Controle Nacional monitora ações do CPNU 2 em todo o país
O Centro Integrado de Comando e Controle Nacional (CICCN), localizado em Brasília, funciona neste domingo (05/10) como o centro de monitoramento em tempo real da segunda edição do Concurso Público Nacional Unificado (CPNU 2). Com a presença de representantes de todas as forças de segurança do governo federal, estaduais e do Distrito Federal, além de equipes do Ministério da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos (MGI), da Escola Nacional de Administração Pública (Enap) e da Fundação Getúlio Vargas (FGV), o objetivo é garantir mais segurança e respostas rápidas em todo o país durante a realização do certame.
“Hoje é um dia importante, é um dia em que nós conseguimos trabalhar efetivamente não só coordenados, mas integrados, todas as forças de segurança e mais vários órgãos federais”, disse Rodney da Silva, Diretor de Operações Integradas e de Inteligência da SENASP/MJSP.
Também presente no CICCN, Betânia Lemos, presidente da Enap (Escola Nacional de Administração Pública), instituição que trabalha junto ao MGI na execução do CPNU, reforçou a importância do trabalho de monitoramento enfatizando o objetivo central do concurso que é o de garantir um serviço público com a cara do Brasil. “O centro de operações conta com pessoas de todos os estados, com os senhores e senhoras aqui trabalhando junto nessa iniciativa que reforça ainda mais o nosso papel, que é o de trabalhar no Brasil inteiro, todo o serviço público brasileiro juntos para melhorar ainda mais os serviços que a gente entrega pra população”, disse.
Megaoperação de Segurança e Logística
A operação integrada de segurança pública é coordenada pelo Ministério da Justiça e Segurança Pública (MJSP), através da Secretaria Nacional de Segurança Pública (Senasp), e conta com a participação de mais de 11 mil agentes de segurança em todo o país, incluindo a Polícia Federal (PF), Polícia Rodoviária Federal (PRF), Força Nacional de Segurança Pública e a Agência Brasileira de Inteligência (Abin). O objetivo é garantir a tranquilidade, a transparência e a igualdade de condições para os mais de 760 mil candidatos inscritos nas provas aplicadas em 228 cidades.
O planejamento logístico para o transporte e a guarda dos cadernos de prova foi realizado em conjunto pelo MJSP, MGI, Enap e FGV. A complexidade da operação exigiu o uso de 93 voos, 94 caminhões, 40 vans e 1 carro para distribuir os materiais de Minas Gerais até hubs regionais, capitais e cidades de difícil acesso.
O compromisso com a diversidade regional é reforçado pela logística inclusiva, que levou provas a locais remotos, como São Gabriel da Cachoeira (AM), na fronteira com Venezuela e Colômbia, onde 263 pessoas fariam a prova. Em Bagé (RS) e Breves (PA), na Ilha do Marajó, o transporte dos materiais foi feito por barco