Trinta aprovados no CPNU tomam posse na PREVIC e iniciam curso de ambientação

Nesta segunda-feira (16/6), foi realizada a cerimônia simbólica de posse de 30 aprovados na primeira edição do Concurso Público Nacional Unificado (CPNU), para vagas da Superintendência Nacional de Previdência Complementar (PREVIC). O evento também marcou o início do curso de ambientação que durante seis semanas vai apresentar a estrutura e as principais atribuições da autarquia aos novos profissionais.

Ao relembrar os 15 anos de história da PREVIC e apresentar os principais conceitos e diretrizes do mercado de previdência complementar fechada, Ricardo Pena, diretor-superintendente da autarquia, destacou que “os fundos de pensão ocupam papel de extrema relevância na economia, sendo responsável por administrar cerca de 11% do PIB nacional”. Ele disse que “as recentes revisões normativas, somadas a investimentos em tecnologia e fortalecimento do quadro de servidores da PREVIC, inclusive com a preparação de um novo certame para provimento de vagas, no ano que vem, demonstram o comprometimento do Governo com o fomento do segmento”.

O diretor de Administração do órgão, Leonardo Zumpichiatti, reforçou o simbolismo da posse, ao lembrar que o último concurso havia sido realizado em 2010. “A posse de hoje marca a recomposição da estrutura de pessoal da autarquia, o respeito aos nossos servidores, e aos milhões de brasileiros que contam com a PREVIC para ter a certeza de uma aposentadoria fechada tranquila, com mais estabilidade financeira e segurança”.

PREVIC no CPNU: fortalecimento institucional com diversidade regional

A PREVIC participou de três dos oito blocos temáticos do CPNU 1, ofertando 40 vagas para os cargos de Analista Administrativo e Especialista em Previdência Complementar.

Os 30 servidores que tomaram posse vieram de quatro regiões do país, refletindo a proposta do concurso de ampliar o acesso a oportunidades em todo o território nacional. Além do Distrito Federal, há profissionais de Goiás, Minas Gerais, Bahia, Pará, Pernambuco, Rio de Janeiro e São Paulo. A diversidade regional é uma das marcas do CPNU, que visa tornar o serviço público mais representativo e conectado à realidade do Brasil.

Histórias como a do paulista Bruno Pantojo de Godoy e da mineira Leila Juliana Silva dos Santos reforçam o impacto social do CPNU. Godoy, que deixou o cargo na Assembleia Legislativa de São Paulo para assumir a vaga na PREVIC, destacou o valor simbólico de se tornar servidor público. “Essa posse de hoje é a realização de um trabalho longo, com uma trajetória de estudos que vem desde a universidade, em 2006. Eu entrei pelo Prouni [Programa Universidade para Todos], então ser servidor é uma maneira de devolver para o Estado brasileiro essa importância que ele teve na minha vida e na da minha família”, disse.

Já Leila, que atuava em navios de cruzeiro e conheceu 60 países, celebrou a conquista como uma quebra de paradigmas. “Na minha família eu sou a primeira pessoa que chegou ao ensino superior, que saiu do país, que aprendeu outro idioma e, agora, a primeira pessoa a se tornar uma servidora pública. Então é uma quebra de paradigmas que eu vou passando em cada detalhe: ser uma mulher, negra, de origem periférica, de ter um bom currículo para chegar até aqui, isso tudo para mim é muito incrível”, comemorou.

Gabriel Torres Uber Bucek, primeiro colocado no bloco de Tecnologia da Informação da PREVIC, compartilhou sua trajetória de estudos intensos e deixou uma mensagem a quem deseja seguir o mesmo caminho. “Não tem muito segredo. É ter um material de estudo bom e se dedicar. Eu cheguei a ficar 8h, 10h, 12h estudando por dia. Então, a dedicação faz a diferença para chegar à aprovação”.

Com informações da Superintendência Nacional de Previdência Complementar (PREVIC).