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Ministra da Gestão reforça papel estratégico das empresas estatais na abertura do Encontro Anual de Gestores da Caixa
Solenidade de abertura de evento da Caixa Econômica Federal em Brasília (16/12), contou com a ministra da Gestão Esther Dweck, o ministro das Cidades, Jader Filho, e o presidente da Caixa, Carlos Vieira. Fotos: Jhonathan Braga
A ministra da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos, Esther Dweck, participou hoje (16/12) da solenidade de abertura do Encontro Anual de Gestores da Caixa Econômica Federal. Com o tema "Somos a CAIXA que Transforma", o evento debaterá durante dois dias o planejamento estratégico da estatal. A cerimônia também contou com a presença do presidente da Caixa, Carlos Vieira, e do ministro das Cidades, Jader Filho.
Em sua fala, a ministra celebrou os 165 anos da Caixa em 2026, e criticou visões que ignoram a produtividade e impacto social das estatais. "Esse ataque às estatais acaba sendo um ataque a um patrimônio do povo brasileiro. Elas representam quase 5,5% do PIB brasileiro, com mais de R$ 6,7 trilhões de ativos, R$ 1 trilhão de faturamento, e R$ 116 bilhões de lucro líquido em 2024”, frisando que em 2025 “o lucro apenas do primeiro semestre chegou a R$ 92 bilhões de reais".
Dweck lembrou que o banco é responsável pela operação de políticas públicas essenciais, como o Minha Casa, Minha Vida, que entregou 3 milhões de casas beneficiando pelo menos 10 milhões de pessoas. Sobre o Bolsa Família, afirmou “Em dois anos e meio conseguimos tirar o Brasil do mapa da fome de novo. O Bolsa Família é essencial nesse processo e a Caixa teve um papel ativo na sua reestruturação”.
Para a ministra, são os bancos públicos em particular que garantem o financiamento de longo prazo em habitação, saneamento, infraestrutura e crédito agrícola e industrial, historicamente transformando a realidade brasileira e contribuindo para dois anos seguidos de PIB acima de 3% e redução do desemprego. Esther Dweck ressaltou a presença da Caixa em várias localidades do Brasil, grandes e pequenas, onde seus 83 mil funcionárias e funcionários podem “transformar a vida da população”. Ela fez um paralelo entre o trabalho da Caixa e do próprio MGI ao lembrar que é transformando a vida de cada pessoa que é possível ter “um país cada vez mais justo e mais sustentável e com mais prosperidade.”