O Agronegócio no Estado: Base Econômica e Social
O estado do Rio Grande do Norte destaca-se por sua expressiva contribuição ao agronegócio nordestino, sendo referência nacional em cadeias produtivas como a fruticultura irrigada, a pecuária de corte e leiteira, além da produção de mel, pescados e cana-de-açúcar. O setor agropecuário potiguar é um dos pilares da economia estadual, impulsionando a geração de emprego, renda e o desenvolvimento regional, especialmente no interior do estado.
Esse protagonismo é sustentado por características como o clima favorável em regiões semiáridas adaptadas à produção agrícola e pecuária, a presença de polos agroindustriais voltados à exportação e o fortalecimento da agricultura familiar. O associativismo rural, o cooperativismo e as políticas públicas de fomento e assistência técnica, por meio de instituições como a Emater-RN, têm sido fundamentais para o avanço sustentável do setor.
Nos últimos anos, o Rio Grande do Norte vem consolidando uma nova fase no seu agronegócio, com foco em inovação, digitalização e sustentabilidade. A articulação entre instituições de ensino e pesquisa, como UFRN, IFRN e Emparn, startups agrotecnológicas (AgTechs), órgãos públicos e produtores rurais têm promovido o surgimento de soluções inovadoras para aumentar a produtividade, reduzir perdas e enfrentar os desafios climáticos e logísticos. Esse movimento reforça o estado como um ambiente estratégico para o fortalecimento de um ecossistema agropecuário moderno, resiliente e conectado ao futuro do campo.
O Agronegócio no Estado: base econômica e social
O estado do Rio Grande do Norte, uma joia do Nordeste brasileiro, impulsiona a diversidade histórica, geográfica e cultural, o que favorece o potencial econômico da região.
O estado é composto por 167 municípios, cada um contribuindo de maneira única para sua diversidade e riqueza. Desde as prósperas atividades agrícolas nas zonas rurais até o crescente setor turístico nas áreas costeiras, cada município oferece oportunidades distintas para o desenvolvimento sustentável e a melhoria da qualidade de vida dos seus habitantes, dividido em quatro principais regiões econômicas, cada uma com características que revelam suas potencialidades e desafios. Essas divisões são fundamentais para o planejamento e desenvolvimento do estado, permitindo a implementação de políticas públicas eficazes e direcionadas.
Relevância Econômica
A globalização desempenha um papel central no comércio internacional do Rio Grande do Norte, integrando o estado aos mercados globais e impulsionando o desenvolvimento econômico regional. O estado tem aproveitado essas oportunidades para expandir suas exportações e importações, além de diversificar sua base econômica (Siscomex,2024).
O comércio exterior do Rio Grande do Norte se destaca pela exportação de produtos agrícolas, minerais e industriais, colocando o estado como um player importante no cenário internacional. A fruticultura é um dos motores da economia potiguar, com o melão, a manga, o mamão e a banana sendo exportados para mercados exigentes, como a Europa e os Estados Unidos.
Além das frutas, o Rio Grande do Norte é o maior produtor de sal marinho do Brasil, exportando parte significativa de sua produção.
No tocante aos principais produtos exportados pelo Rio Grande do Norte, evidencia-se predominantemente, óleo combustível (U$ 182,7 milhões); seguido de melões frescos (U$ 103,9 milhões); melancias frescas (U$ 37,9 milhões); outros produtos de origem animal (U$ 15,2 milhões) e tecidos de algodão (U$ 14,3 milhões).
O agronegócio, por sua vez, desempenha um papel central na economia potiguar, sendo responsável por 34,5% das exportações do estado em 2022, segundo dados do governo estadual.
Atividades de pecuária também são relevantes, com uma produção de 385,2 milhões de litros de leite e 886,9 mil litros de mel de abelha em 2023, conforme o IBGE. Essas atividades impulsionam ainda mais o crescimento agrícola.
Outro dado relevante é o crescimento de 76,35% no número de empresas ativas no agronegócio do Rio Grande do Norte entre 2019 e 2024, passando de 3.074 para 5.421 empresas.