O Agronegócio no Estado: Base Econômica e Social
O estado de Mato Grosso, reconhecido em nacional e internacionalmente, se destaca como a principal potência agropecuária brasileira no segmento de exportação. Sua produção cada vez mais volumosa, tecnológica tem conquistado mais mercados e consolidando cadeias produtivas.
As demandas de sustentabilidade em resposta às mudanças climáticas, junto do ‘boom’ de investimentos e incentivos à inovação, em contraste com dados agropecuários dispersos e desatualizados, vê-se a necessidade da construção de um ecossistema de inovação agropecuária. onde os principais stakeholders como, o governo, instituições de ensino e pesquisa, setor produtivo e a sociedade civil, se reúnam para discutir o assunto e apontar direções para políticas públicas.
Esta publicação apresenta o panorama atual e as perspectivas do Ecossistema de Inovação Agropecuária de Mato Grosso, destacando seus pilares estruturantes, programas estratégicos, oportunidades e obstáculos.
2. O Agronegócio em Mato Grosso: Base Econômica e Social
O agronegócio de Mato Grosso ocupa posição de liderança nacional, sendo o maior produtor de soja, milho e algodão do país. Em 2025, o estado alcançou aproximadamente 55 milhões de toneladas de soja, além de expressivas safras de milho e algodão, consolidando-se como referência em produtividade agrícola. O valor da produção agropecuária estadual, neste ano, já chegou a R$ 206,9 bilhões, enquanto em 2023 foi de pouco mais de R$ 173 bilhões, o que representou cerca de 21,1% da produção agrícola nacional, segundo dados do IMEA e IBGE.
Municípios como Sorriso, Campo Novo do Parecis e Sapezal figuram entre os principais polos produtivos do Brasil. Sorriso manteve a liderança nacional, com valor de produção de R$ 11,5 bilhões, especialmente em soja e milho. Campo Novo do Parecis registrou R$ 8,2 bilhões, com destaque em soja, milho e algodão. Já Sapezal alcançou R$ 8,0 bilhões, sendo referência no cultivo de algodão.
Esses resultados reforçam a relevância de Mato Grosso como principal fronteira agrícola do país, sustentada pela adoção de tecnologias modernas e por uma base produtiva diversificada.