Exposição Bancos Indígenas do Brasil – Rituais
O Palácio Itamaraty recebe a mostra "Bancos Indígenas do Brasil – Rituais" entre 12 de novembro de 2025 e 22 de fevereiro de 2026. Nesse período, todos os visitantes do edifício sede do Ministério das Relações Exteriores verão obras feitas por artistas de mais de 30 povos indígenas. Além do Itamaraty, a exposição "Bancos Indígenas do Brasil – Rituais" está em cartaz, simultaneamente, no Museu Nacional da República e no Memorial dos Povos Indígenas.
As visitas ao Palácio Itamaraty são gratuitas e mediadas em português, espanhol, francês ou inglês. A visitação ocorre de terça a domingo, com agendamento prévio necessário. Durante o período da exposição, parte do acervo está aberto à visitação espontânea na Biblioteca Azeredo da Silveira, de segunda a sexta-feira, das 9h às 18h.
O Palácio e seu acervo histórico e artístico auxiliam a diplomacia a representar, divulgar e promover o Brasil e seus interesses no exterior. Dele fazem parte obras criadas, principalmente, por brasileiros, ou estrangeiros com fortes laços com o País. Apesar de sua enorme riqueza, a coleção ainda não contempla toda a diversidade da cultura brasileira. E nessa diversidade, a cultura indígena é fundamental.
A exposição no Palácio Itamaraty, com acervo da Coleção BEĨ, destaca a arte e as tradições dos povos indígenas Asurini, Aeti, Baré, Fulni-ô, Galibi, Guarani, Hixkaryana, Huni Kuin, Kamayurá, Karajá, Karipuna do Amapá, Katuena, Kaxuyana, Kawaiwet, Kisedjê, Kuikuro, Mehinaku, Munduruku, Nahukwá, Rikbaktsa, Saterê Mawê, Taurepang, Tariana, Tikuna, Tiryó, Trumai, Tukano, Umutina, Wajãpi, Waiwai, Wayana e Aparaí, Xipaya, Yudjá, Yawalapiti e Ye’kuana.
A mostra vai, assim, ao encontro da iniciativa do Itamaraty de manifestar o Brasil em seus espaços e acervo, aumentando a representatividade de culturas, tradições e artistas historicamente invisibilizados, enfatizando a contribuição desses grupos à formação do País e de nossa sociedade.
Programação completa
Visitação mediada - Palácio Itamaraty

De 12 de novembro de 2025 a 22 de fevereiro de 2026. As visitas ao Palácio Itamaraty são gratuitas e mediadas em português, espanhol, francês ou inglês. A visitação ocorre de terça a domingo, com agendamento prévio necessário.
Além do Itamaraty, a exposição "Bancos Indígenas do Brasil – Rituais" está em cartaz, simultaneamente, no Museu Nacional da República e no Memorial dos Povos Indígenas.
Visitação espontânea - Biblioteca Azeredo da Silveira
Parte do acervo da Coleção BEĨ que compõe a mostra "Bancos Indígenas do Brasil – Rituais", em cartaz de 12 de novembro de 2025 a 22 de fevereiro de 2026, está em exibição na Biblioteca Azeredo da Silveira, do Ministério das Relações Exteriores.
Ao contrário das visitas ao Palácio Itamaraty, que são mediadas e feitas somente mediante agendamento prévio, a biblioteca está aberta para visitação espontânea do público em geral, de segunda a sexta-feira, das 9h às 18h.
Na biblioteca do MRE, além de visitar parte da exposição "Bancos Indígenas do Brasil – Rituais" e de assistir a vídeos e documentários sobre as obras e os artistas em exibição, o usuário pode fazer consultas, pesquisas e leituras nas dependências da biblioteca.
A biblioteca funciona no térreo do Anexo II do Itamaraty, edifício apelidado de Bolo de Noiva, desenhado em 1974 pelo arquiteto Oscar Niemeyer.
Debate “Arte e Diálogo no Itamaraty – Bancos Indígenas do Brasil: Rituais”
No dia 13 de novembro, das 16h às 18h, foi realizada visita ao Palácio Itamaraty e à exposição "Bancos Indígenas do Brasil: Rituais", seguida de diálogo sobre a arte indígena em exibição no Ministério das Relações Exteriores, com a presença de curadores e artistas da exposição "Bancos Indígenas do Brasil: Rituais".
O debate é parte da programação da exposição Bancos indígenas do Brasil - Rituais, que permanece em cartaz no MRE entre 12/11/2025 e 22/02/2026. A atividade foi realizada na Sala Portinari, no terceiro andar do Palácio, e contou com a presença de:
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Milton Galibis: artista da etnia Galibi-Marwono e curador da exposição.
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Mayawari Mehinako: artista da etnia Mehinako e curador da exposição.
- Antônio Bane Huni Kuin: artista da etnia Huni Kuin e curador da exposição.
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Tomas Alvim: curador e diretor da Coleção BEĨ, cofundador do Arq.Futuro, editor e sócio da BEĨ Editora e curador da exposição.
Na Sala Portinari encontram-se em os dois únicos itens da exposição que não são bancos, as máscaras Atujuwá (ver foto a seguir).

- Máscaras Atujuwá, de Kawakanamu Mehinaku. Foto: CGPH/MRE.
A iniciativa Arte e diálogo no Itamaraty vem sendo promovida pela Coordenação-Geral de Patrimônio Histórico desde 2023 e busca contribuir para a reflexão sobre as relações entre arte, cultura, sociedade e diplomacia, a partir de uma perspectiva multidisciplinar.
Confira os vídeos das edições anteriores do Arte e Diálogo no Itamaraty.
Oficinas de arte-educação
Durante a mostra "Bancos Indígenas do Brasil – Rituais", entre 12 de novembro de 2025 e 22 de fevereiro de 2026, no Palácio Itamaraty, serão organizadas oficinas gratuitas de arte-educação.
Informações sobre as datas e agendamento serão divulgadas em breve nesta página.
Oficinas de arte-educação em exposições anteriores dos bancos indígenas. Foto: Coleção BEĨ.







