MGI e Banco Mundial lançam editais para promover intercâmbio de servidores públicos federais

O Ministério da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos (MGI) e o Grupo Banco Mundial (WBG) lançaram, nesta terça-feira (5/11)), os editais do processo seletivo do Global Fellowship Program, iniciativa do Banco Mundial que promove intercâmbios para servidores públicos de países-membros, com foco no compartilhamento de conhecimentos técnicos e boas práticas de desenvolvimento. O edital apresenta oportunidades em cinco países: Áustria, Costa do Marfim, Guatemala, Turquia e Ucrânia. Duas vagas são para especialista em energia, duas vagas são para especialista em transformação digital e uma vaga é para oficial de operações em infraestrutura.

Para concorrer, os servidores devem realizar, até o dia 7 de dezembro de 2025, a inscrição no canal oficial do Governo Federal, SouGov, na aba “Currículo e Oportunidades”. Os candidatos devem manter atualizadas todas as suas informações, incluindo as formações e trilhas de capacitação já realizadas e as experiências acumuladas ao longo de sua história e que contribuem com o desenho de seu perfil profissional.

A seleção dos participantes será pautada por critérios rigorosos de excelência técnica e profissional, priorizando candidatos com histórico comprovado de destaque e potencial de liderança em suas áreas de atuação. Entre as etapas do processo seletivo estão a análise curricular realizada por comissão designada pelo MGI e entrevistas com os candidatos conduzidas pelo Banco Mundial. Não poderão participar da seleção os servidores em estágio probatório. Além disso, é indispensável a proficiência em inglês e/ou outros idiomas, conforme os requisitos específicos de cada vaga.

Os servidores selecionados permanecerão vinculados aos seus cargos de origem, preservando salário e demais benefícios do cargo. O Banco Mundial custeará as despesas com diárias, passagens e oferecerá apoio financeiro para acomodação. Os benefícios são individuais e calculados para a manutenção de uma pessoa durante o período da missão. O contrato terá o prazo de um ano, contado da data de publicação do afastamento.

Ao final do programa, está previsto o retorno obrigatório à instituição de origem, garantindo a transferência do conhecimento adquirido e a aplicação das boas práticas aprendidas. Ao retornar, os servidores deverão apresentar um relato de suas experiências ao MGI, com informações sobre as ações realizadas, dificuldades encontradas e principais resultados obtidos.

Vagas 

O edital oferece duas vagas para especialista em energia, sendo uma na Áustria e uma na Turquia. Para ambas, é necessário mestrado em ciências, engenharia, economia ou finanças, com experiência relevante no setor energético, em áreas como eficiência energética, política e regulação do setor, energias renováveis ou integração regional.

Outras duas vagas são para especialista em transformação digital, sendo uma na Costa do Marfim e uma na Ucrânia. Os interessados precisam ter mestrado ou doutorado em economia, telecomunicações, engenharia, ciência da computação, direito, políticas públicas ou áreas correlatas, com experiência de, no mínimo, oito anos nas áreas indicadas no edital.

Na Guatemala, está disponível uma vaga para oficial de operações em infraestrutura. O candidato necessita de proficiência em espanhol, três anos de experiência em setores de infraestrutura (transporte, energia, recursos hídricos, saneamento ou extrativismo), conhecimento em financiamentos de projetos e Parcerias Público-Privadas, além de familiaridade com leis e regulamentos de compras públicas.

Mais detalhes sobre as vagas e seus requisitos devem ser consultados nos editais.

Global Fellowship Program

Em agosto deste ano, o MGI e o WBG assinaram o memorando de entendimento para incluir o Brasil no Global Fellowship Program. A iniciativa fortalece o papel do Brasil como referência de conhecimento técnico e políticas públicas inclusivas e sustentáveis, ao mesmo tempo em que visa ampliar a capacitação dos servidores com vivências de trabalho internacionais.

Por meio da colaboração mútua, a iniciativa apoia projetos voltados a desafios específicos de cada país, valorizando soluções contextualizadas e promovendo a disseminação de boas práticas em diferentes contextos.

Inspirado na trajetória de economias emergentes bem-sucedidas, o intercâmbio incentiva a troca de saberes técnicos e a cooperação entre profissionais com capacidades técnicas, fomentando o aprendizado mútuo e o compartilhamento de experiências de transformação.

Para mais informações, acesse o FAQ.