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INOVAÇÃO EM GOVERNO
Gestão promove oficinas para a construção de um marco conceitual de inovação
Durante essa semana, nos dias 1º e 2 de dezembro, servidores públicos, membros da academia, da sociedade civil, setor privado, órgãos de controle e instâncias legislativas participaram de oficinas voltadas ao debate para a construção do marco conceitual de inovação. A iniciativa foi promovida pela Diretoria de Inovação Governamental da Secretaria de Gestão e Inovação (Seges) do Ministério da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos (MGI) e foi realizada no formato online e presencial em Brasília.
A promoção de um Estado inovador é a proposta da nova Coordenação-Geral de Inovação e Governança Estratégica (CGINGA) que surge com o objetivo de promover a adoção de soluções inovadoras na construção e gestão de políticas públicas. Segundo a proposta da GINGA (acrônimo para Governança, Incentivos, Normas, Gestão de capacidades e Ambiência) é necessário ter estratégia para enfrentar desafios públicos complexos com adaptabilidade, combinando técnica com criatividade.
Para a iniciativa, a inovação deve ser estrutural e não pode ser exceção, nicho ou acaso, deve ser intencional e cotidiana e para sustentá-la, é preciso promover governança, participação social, inclusão e colocar as pessoas no centro do processo inovador.
De acordo com a coordenadora-geral da GINGA, Luana Faria, constituir o marco conceitual da GINGA é importante “porque cria uma base comum para inovar no Estado. Ele alinha decisões, orienta líderes, dá clareza sobre o que importa e organiza esforços que antes estavam dispersos”. E completa, “quando o governo compartilha a mesma visão de inovação, ganha capacidade real de resolver problemas públicos de forma colaborativa, ética e centrada nas pessoas”.
As oficinas
Pensando na construção do marco e do futuro da inovação em governo, os participantes da oficina foram convidados a debater antecipação de futuros, confiança nos serviços públicos, experimentação e hipóteses, aprendizados institucionais e sustentabilidade da inovação na prática.
Foram dois dias de evento visando “discutir a base conceitual e as diretrizes comuns para a concepção do desenho do arcabouço do marco conceitual de inovação, com ambiência para a inovação, com governança e segurança”, ressaltou a diretora de Inovação Governamental do MGI, Claudia Martinelli. “E que essa construção seja com a cara do Brasil. Nós não queremos a reprodução da inovação estrangeira, queremos a adaptabilidade e a criatividade do nosso povo, a nossa ginga”, completa Martinelli.
Para a servidora do Laboratório de Inovação em Gestão Pública- Pólen, da Fiocruz, Izabela Gimenes, “trabalhar por propósito nunca foi considerado trabalho. Este foi o espírito da oficina para a construção da inovação no governo”. E conclui, “o que mais gostei foi a forma colaborativa como a GINGA está se propondo a ser construída, trazendo diferentes atores do ecossistema para cocriar. Isso une visões e possibilita a resolução das dores de quem está vivenciando a realidade.”