Ministério da Gestão apresenta a transformação digital do governo durante o 1º Fórum de Competitividade

O secretário de Governo Digital, Rogério Mascarenhas, traçou uma linha do tempo sobre a modernização do governo na promoção da efetividade das políticas públicas por meio do digital. Além disso, ele abordou as principais iniciativas da agenda digital para os próximos meses, como a Estratégia Nacional de Governo Digital (ENGD), a integração de dados no GOV.BR para facilitar a jornada do cidadão na plataforma de relacionamento com o Estado e o avanço da Carteira de Identidade Digital no país como garantia de segurança e identificação única para simplificar a vida dos brasileiros.

“Dentro da pauta da transformação digital temos o desafio de melhorar a eficiência das políticas públicas com qualidade dos serviços e o ambiente de negócios. Temos uma estrutura de serviços em que 90% dos serviços que são digitalizáveis estão no portal GOV.BR e estimamos que esse avanço já contribui para uma economia na ordem de R$ 5 bilhões quando olhamos tanto para economia do governo quanto a do cidadão, como deslocamento e perda do dia de trabalho”, afirma o secretário Rogério.

O secretário elencou como objetivo para esse ciclo de governo cinco iniciativas estratégicas: desenvolvimento da plataforma GOV.BR, expansão da Rede GOV.BR, a Carteira de Identidade Nacional, a integração de dados do cidadão dentro do governo e o avanço do nível de maturidade em segurança da informação. “A ministra Esther sempre enfatiza que o cidadão não é federal. Ele é municipal, estadual, está nas várias instâncias do governo. E a infraestrutura do governo digital é para o estado e para o cidadão, que não paga nada a mais por isso”, complementa Rogério, referindo-se à Rede GOV.BR. Junto com o secretário da SGD, fizeram parte d o painel de transformação digital o deputado federal e secretário-geral da FPBC Júlio Lopes, o presidente da Agência Brasileira de Desenvolvimento Industrial (ABDI) Igor Calvet, e o CEO da Gringo Rodrigo Colmonero .

Durante todo o dia, painéis de debates sobre rotas para retomada da competitividade, economia verde, infraestrutura para a competitividade e transformação digital como diferencial competitivo, estiveram em pauta fornecendo aos participantes informações privilegiadas, que podem consolidar o Brasil como potência econômica global. A programação do evento incluiu também o lançamento do novo Custo Brasil, que mede em valores, os entraves que afetam a competitividade do Brasil perante o restante do mundo. O estudo é uma parceria entre o MBC e o Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC) e, por meio dele, será possível traçar estratégias para acelerar projetos e impulsionar a economia do país.

A poio a estados e municípios para avanços na transformação digital

N esta semana , a ministra Esther Dweck recebeu Jorge Gerdau, presidente do Conselho Superior do Movimento Brasil Competitivo (MBC), para tratar de estratégias de parceria colaborativa na agenda de governança pública, especialmente no desenvolvimento de estratégias para o avanço da transformação digital nos estados e municípios. Gerdau entregou à ministra a Agenda Brasil 2034, documento desenvolvido pelo MBC em parceria com a Fundação Getúlio Vargas (FGV), com propostas, indicadores e metas, estabelecidos a partir de uma série de estudos, entrevistas e pesquisas referenciando o bem-estar social e evolução dos próximos 12 anos do Brasil.

A agenda reforçou o convite ao MGI para a participação no 1º Fórum de Competitividade. “Muitas vezes o governo federal tem uma relação de cobrança com estados e municípios, mas falta essa cooperação técnica. Temos reforçado muito nossas parcerias, justamente para melhorar os processos dentro do governo. Queremos fazer uma interlocução com o setor privado em projetos de desburocratização e a relação com os indicadores do Custo Brasil, dentro daquilo que está em nossa alçada”, sinalizou a ministra Esther Dweck durante o encontro.

O Movimento Brasil Competitivo, organização da sociedade civil formada por empresas, lideranças empresariais, executivos, gestores públicos e colaboradores voltada a reformas estruturais para um Estado mais eficiente, propôs o acompanhamento da política de digitalização nos estados e municípios e a parceria por meio de consultoria técnica.