Especialistas debatem uso das ciências comportamentais em governo

Especialistas, do Brasil e do México, se encontraram na quinta-feira (28/11) para debaterem sobre razões que podem gerar desconexão entre a formulação de políticas públicas e o comportamento real da população e quais abordagens e ferramentas podem ser utilizadas para reduzir essas lacunas. Os participantes puderam compartilhar experiências concretas sobre a aplicação das ciências comportamentais no setor público.

O objetivo do painel foi fomentar o interesse e ampliar o conhecimento de gestores públicos e tomadores de decisão sobre as ciências comportamentais, fornecendo insights práticos para a formulação de políticas mais eficazes e alinhadas com o comportamento humano.

Segundo a coordenadora-geral de Inovação e Ciências Comportamentais do Ministério da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos (MGI), Marizaura Camões, uma das presentes na mesa-redonda, a grande maioria dos participantes, que estiveram presentes na atividade, não conhecia sobre as ciências comportamentais aplicadas a políticas públicas. “O CLAD foi uma oportunidade incrível da gente furar bolhas dessa temática e disseminar essa agenda para um público que tem pouco contato com essas metodologias de inovação”, contou.

Participaram da mesa-redonda o especialista do MGI, Antonio Claret Campos Filho, o assessor da The Behavioural Insights Team do México, Miguel Rosales, e o analista da Secretaria Especial da Receita Federal do Brasil, Ricardo Sedeu.

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