Para garantir um setor energético mais sustentável e seguro para o país, o Novo PAC prevê R$ 469,5 bilhões em investimentos até 2026. Do total de empreendimentos, 446 (49%) já estão concluídos e 29% estão em execução, restando 22% em fase de preparação ou licitação. Esses números demonstram o excelente desempenho do programa e sua importância para a retomada do crescimento do país.
Na Transmissão de Energia, o Novo PAC totaliza mais de R$ 89 bilhões em investimentos que vão permitir uma expansão de 17% do Sistema Interligado Nacional e atingir cerca de 200.000 km de linhas de transmissão. Esse crescimento fortalece um dos sistemas de transmissão mais amplos do mundo, garantindo a integração da crescente geração de energia renovável, predominantemente no Nordeste, ao restante do país.
O Novo PAC consolidou importantes avanços na área de combustíveis de baixo carbono, destacando-se pela inauguração da maior usina de produção de etanol de segunda geração do mundo, com capacidade para produzir 82 milhões de litros por ano. O Parque de Bioenergia Bonfim fica localizado em Guariba (SP), o primeiro de um total de oito empreendimentos deste tipo previstos para entrar em operação até 2026.
Em relação à eficiência energética e à modernização da rede de iluminação pública, 22 projetos já estão em estágio de implantação totalizam R$ 1,95 bilhões e irão beneficiar 23 municípios brasileiros. Dentre eles, 6 (Barreiras/BA, Caruaru/PE, Jaboatão dos Guararapes/PE, Nova Lima/MG, Patos de Minas/MG e Toledo/PR) estão com obras concluídas e 15, com obras iniciadas: Alagoinhas (BA), Araçatuba (SP), Ariquemes (RO), Belém (PA), Cachoeiro de Itapemirim (ES), Campinas (SP), Canoas (RS), Caxias (RS), Consórcio Guanambi-Lagoa Real (BA), Corumbá (MS), Curitiba (PR), Itanhaém (SP), Ponta Grossa (PR), Olinda (PE) e Ribeirão Preto (SP).
A carteira também inclui estudos de viabilidade para mais 25 projetos municipais de eficientização da iluminação pública. Esses estudos totalizam um valor de R$ 68 milhões, mas podem resultar em mais R$ 1 bilhão de novos investimentos, que beneficiarão mais 5,2 milhões de pessoas.
No PROCEL RELUZ, voltado para municípios de pequeno porte, estão sendo destinados recursos para a 3ª e 4ª Chamada, totalizando R$ 244 milhões em investimentos.
O Programa Luz para Todos, por sua vez, deu acesso à energia para 126 mil famílias que antes viviam sem esse serviço fundamental. A universalização do acesso à energia elétrica continua sendo um compromisso do Novo PAC. Até 2026, todas as famílias sem energia elétrica nas áreas rurais serão atendidas e, até 2028, serão contempladas as populações isoladas da Região Amazônica.
Na Pesquisa Mineral, o Novo PAC investiu R$ 64,6 milhões em atividades de mapeamento geológico, levantamento geoquímico, projetos de avaliação de áreas potenciais para minerais estratégicos para a transição energética, agrominerais e minerais para a construção civil, bem como levantamentos de geologia marinha em águas rasas, águas internacionais e águas profundas.
Em Petróleo e Gás, o desempenho de execução e impacto econômico do Novo PAC é positivo. Do total de R$ 461,2 bilhões previstos em investimentos, 34% dos empreendimentos foram concluídos, 29% encontram-se em fase de execução, e 37% estão em etapa preparatória, indicando um nível de maturidade superior a dois terços da carteira.
Os resultados em geração de emprego são expressivos. Entre 2023 e agosto de 2025, estima-se que os investimentos contemplados na carteira do Novo PAC já tenham criado mais de 110 mil postos de trabalho diretos e indiretos, com previsão de outros 100 mil empregos adicionais serem criados entre setembro de 2025 e dezembro de 2026.
Em termos fiscais, até agosto de 2025, a carteira de Petróleo e Gás já gerou mais de R$ 35 bilhões em receitas governamentais diretas, compreendendo bônus de assinatura, royalties, participação especial e óleo-lucro.
Considerando o ciclo de vida completo dos empreendimentos, estima-se ainda uma arrecadação adicional de R$ 60 bilhões em tributos diversos, sem contabilizar os efeitos indiretos e multiplicadores sobre a economia nacional. Esses indicadores evidenciam que o segmento permanece como um dos principais vetores de investimento produtivo do país, combinando elevada capacidade de geração de emprego, receitas fiscais e estímulo à indústria nacional de bens e serviços.
A continuidade do ritmo de execução e o avanço para as fases de operação e monetização dos ativos serão determinantes para consolidar esses ganhos e ampliar os impactos socioeconômicos até 2026.