Os projetos estratégicos de Petróleo e Gás contabilizam investimentos totais de R$ 461,2 bilhões e sua execução financeira registra desempenho positivo. Até agosto de 2025, 34% dos empreendimentos da carteira foram concluídos, 29% estão em fase de execução e 37% se encontram em etapa preparatória.
Esse conjunto de investimentos tem gerado impactos significativos sobre o emprego e a arrecadação pública. Entre 2023 e agosto de 2025, foram criados mais de 110 mil postos de trabalho diretos e indiretos em decorrência desses projetos. Estima-se que, entre setembro de 2025 e dezembro de 2026, outras 110 mil vagas de trabalho sejam criadas.
Em termos fiscais, a carteira consolidada até agosto de 2025 deve assegurar R$ 35 bilhões em receitas governamentais, incluindo bônus de assinatura, royalties, participações especiais e óleo-lucro, além de aproximadamente R$ 60 bilhões em arrecadação tributária adicional ao longo do ciclo de vida dos projetos — valores que não contemplam os efeitos econômicos indiretos sobre outros setores.
Além disso, os investimentos têm contribuído para consolidar o Brasil como o 8º maior produtor e exportador de petróleo bruto do mundo. Com a entrada em operação do Projeto Rota 3, cerca de 21 milhões de metros cúbicos de gás natural provenientes do pré-sal, antes reinjetados, passaram a integrar a malha nacional de gasodutos, fortalecendo a segurança energética e a oferta doméstica de gás.
Também é importante destacar que o petróleo brasileiro se mantém entre os de menor intensidade de emissões de gases de efeito estufa (GEE) no cenário global — fato que reforça sua relevância durante a transição energética. Nesse contexto, a Petrobras vem ampliando seus compromissos em investimentos em energias de baixa emissão, incluindo biocombustíveis, SAF (BioQAv), bioprodutos, hidrogênio de baixo carbono, energias renováveis e tecnologias de captura e armazenamento de carbono (CCS). Por exemplo, a Refinaria Duque de Caxias (REDUC), da Petrobras, acaba de se tornar a primeira refinaria do país certificada para produção de BioQAv (SAF – Sustainable Aviation Fuel), Combustível Sustentável de Aviação.
Outro destaque recente é a retomada do setor naval brasileiro, com a construção de novas embarcações em estaleiros nacionais. Esse é mais um fruto de esforços do Governo do Brasil e da Petrobras para fortalecer setores industriais estratégicos.
No setor de refino, o Novo PAC também vem garantindo avanços relevantes. Por exemplo, a Refinaria Abreu e Lima (RNEST), localizada em Pernambuco, teve suas obras retomadas e passará por um processo de ampliação que permitirá um aumento de 8% na produção até 2025. Além disso, até 2028, a unidade deverá duplicar sua capacidade de processamento, alcançando 260 mil barris por dia. O projeto deve gerar milhares de empregos diretos e indiretos e impulsionar a economia regional e nacional, ampliando a autossuficiência do Brasil em derivados de petróleo.
Os resultados observados até o momento confirmam o papel estratégico do subeixo Petróleo e Gás e do Novo PAC como instrumento de crescimento econômico sustentável, retomada e fortalecimento da indústria nacional e de uma transição energética justa, responsável e inclusiva. A continuidade desses investimentos deverá manter o setor como um dos principais vetores de geração de emprego, arrecadação e inovação tecnológica no país.