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AQUICULTURA FAMILIAR
MPA, UFAL e MST iniciam curso de capacitação em aquicultura em Atalaia (AL)
O Ministério da Pesca e Aquicultura esteve presente na abertura do Curso de Capacitação em Aquicultura, realizado no Centro de Formação Zumbi dos Palmares, no assentamento Ouricuri, em Atalaia (AL), nesta segunda-feira (03/11). O projeto é fruto de uma parceria entre o MPA, a Universidade Federal de Alagoas (UFAL) e o Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST), com investimento de R$ 720 mil por meio de um Termo de Execução Descentralizada (TED).
A iniciativa marca o início de uma nova etapa no fortalecimento da aquicultura em assentamentos rurais da Zona da Mata alagoana. Entre as ações previstas estão a distribuição de 40 tanques-rede para produção coletiva; o fornecimento de ração para dois ciclos de cultivo; a reforma e construção de viveiros escavados; e a capacitação técnica de famílias assentadas, pilar para o crescimento sustentável e permanente da atividade.
A chefe de gabinete do MPA, Adriana Vilela Toledo, representou o ministro André de Paula na cerimônia. Ela destacou a importância do projeto como exemplo do compromisso do presidente Luiz Inácio Lula da Silva com o MST e com todas as famílias assentadas do país. “O presidente Lula sempre diz que o Brasil só será grande se o povo estiver incluído no seu crescimento — e é isso que estamos fazendo aqui hoje: incluindo, valorizando e investindo nas pessoas”, afirmou.
Além disso, Adriana ressaltou que a aquicultura, ao chegar aos assentamentos, traz mais do que produção de peixe, traz oportunidade, autonomia e dignidade. “A aquicultura transforma assentamentos em polos de produção de alimentos, geração de renda e sustentabilidade. Quando o campo se une às águas, nasce a esperança”, declarou.
O evento contou também com a entrega de equipamentos de proteção e apetrechos de pesca aos assentados, gesto que simboliza o respeito e o reconhecimento do trabalho das famílias que vivem da terra e da água. Para o superintendente da Pesca e Aquicultura em Alagoas, Cauê Castro, essa é uma oportunidade para que as famílias possam, além da agricultura, incrementar a renda com o cultivo de peixes. “É mais uma forma de subsistência e uma ferramenta de transformação social e econômica, já que essas famílias podem vender o pescado e gerar mais renda”, destacou.
Em nome do ministro André de Paula, a chefe de gabinete reafirmou o compromisso do MPA com o fortalecimento dos projetos de base e o apoio contínuo à formação técnica e social das comunidades pesqueiras e aquícolas. "Que este projeto seja um modelo para o Brasil inteiro. Que o que nasce hoje aqui, em Atalaia, inspire outros assentamentos pelo país afora, mostrando que é possível produzir com sustentabilidade, gerar renda com dignidade e alimentar o povo com o fruto do trabalho coletivo”, concluiu.