Apreensão de drogas e corredor ilegal da Amazônia
A Amazônia Legal se consolidou como corredor estratégico para o tráfico internacional de drogas. Relatório do Fórum Brasileiro de Segurança Pública estima que cerca de 40% da cocaína apreendida no país tem origem ou fluidez pela região, utilizando hidrovias, estradas clandestinas e pistas de pouso improvisadas. Corredores ilegais ligam municípios de fronteira a portos exportadores, com apoio de embarcações e aeronaves de pequeno porte.
Mesmo com a diversificação de substâncias nos mercados do crime organizado, cocaína e maconha seguem sendo as drogas com maior volume de apreensão no Brasil. O número ascendente de cocaína apreendida nos anos recentes indica também uma maior sofisticação das operações policiais, com capacidade de identificar fluxos e enfrentar facções.
Gráfico PowerBI sobre apreensões de cocaína e maconha
Os painéis reúnem indicadores atualizados, incluindo apreensões, crimes ambientais, prevalência e outros índices. Acesse os dados aqui.
Rotas estratégicas e pistas clandestinas
Rios e estradas tornam-se corredores estratégicos para o crime quando passam a ser controlados por redes organizadas. Essas rotas servem de elo entre áreas de fronteiras e pontos de escoamento, facilitando o transporte e distribuição de drogas. A presença de inúmeras pistas de pouso clandestinas, também desempenha papel central circulação aérea de entorpecentes, permitindo o deslocamento rápido e com menor risco de detecção. Nesses "corredores" são organizados pontos de embarque, transbordo e armazenamento, desafiando o controle estatal sobre amplas áreas do território.
Como funcionam as rotas: