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ELAS EMPREENDEM
Elas Empreendem: conferência propõe medidas para ampliar crédito e qualificação de empreendedoras
O Ministério do Empreendedorismo (MEMP) participou, na última segunda-feira (11), da Conferência Livre “Mulheres no Centro: Democracia Econômica, Empreendedorismo e Direitos”, realizada em Brasília. Liderado pelo Comitê de Empreendedorismo Feminino, coordenado pelo MEMP, o encontro reuniu reuniu 105 participantes, entre presencial e virtual, com representantes de diferentes regiões, contextos sociais e econômicos, além de lideranças de movimentos e organizações como Instituto Rede Mulher Empreendedora, Instituto Reafro, Instituto É Possível, Grupo Mulheres do Brasil, Comitê dos Povos e Comunidades Tradicionais do Pampa, Universidade Federal do Fluminense e Instituto Afro Origem.
Ao longo do dia, o grupo debateu propostas para ampliar as oportunidades e melhorar as condições do empreendedorismo feminino no Brasil. Entre os temas centrais estiveram: criação de linhas de crédito específicas para mulheres, com juros reduzidos e critérios de análise mais inclusivos; implantação de um Programa Nacional de Formação para Mulheres Empreendedoras, com cursos gratuitos, mentorias e metodologias acessíveis; e garantia de inclusão de mulheres negras, indígenas, com deficiência, mães solo e moradoras de territórios periféricos e rurais nas políticas públicas e nos espaços de decisão.
As discussões resultaram na definição de três propostas prioritárias, que serão encaminhadas para a 5ª Conferência Nacional de Políticas para as Mulheres, marcada para 29 de setembro a 1º de outubro, em Brasília. Também foram eleitas seis delegadas — três titulares e três suplentes — para representar o grupo na etapa nacional. A conferência reforçou a importância de considerar a diversidade e as interseccionalidades nas políticas de fomento ao empreendedorismo, reconhecendo o papel estratégico das mulheres na economia brasileira.
Segundo a coordenadora-geral de Gestão de Empreendedorismo do MEMP, Raquel Ribeiro, a iniciativa é fundamental para que as políticas públicas respondam às necessidades reais das empreendedoras. “Grande parte das mulheres empreende por necessidade e precisa de políticas eficazes que garantam acesso a crédito, educação empreendedora, rede de apoio e melhores condições para tocar seus negócios. É assim que fortalecemos o papel das mulheres na economia e garantimos que elas tenham mais tempo e recursos para prosperar”, afirmou .