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ENTREGAS 2021
USINA NUCLEAR DE ANGRA 2 HOSPEDA EXPERIMENTO DE FÍSICA COM PARTICIPAÇÃO DO CBPF/MCTI
Experimento único no mundo dá passo crucial para aumentar a sensibilidade de seus detectores, que capturam a partícula mais fugidia da natureza, os neutrinos. Com equipamentos sofisticados instalados ao lado de um reator nuclear no Brasil, essa colaboração internacional tem como principal objetivo estudar as interações de neutrinos com o núcleo atômico. Seus resultados podem ajudar não só a entender a natureza de uma das partículas mais abundantes do universo, mas também testar e descartar teorias.
Publicado em
01/10/2021 10h00
Atualizado em
07/11/2022 11h54
O próximo passo é aumentar a sensibilidade do detector, o que permitirá ampliar a exploração da física da interação de neutrinos. Isso possibilitará medir, pela primeira vez, o espalhamento (‘colisão’) coerente dos neutrinos do reator. No caso, coerente significa que o neutrino interage com núcleo atômico como um todo e não seus constituintes, prótons e nêutrons, separadamente, como acontece em energias mais altas. Essa interação foi prevista teoricamente há quase meio século e só observada experimentalmente há quatro anos, em experimentos com feixes de partículas.