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O Brasil está comprometido com políticas voltadas para transição energética, destaca ministro Rui Costa
"Presidente Lula tem uma definição: a de buscar relações multilaterais e estender a mão a todas as nações que queiram parcerias com o Brasil" - Foto: Joá Souza/GOVBA
A empresa Windey Energy, estatal chinesa fabricante global de turbinas eólicas, está chegando ao Brasil com a instalação do seu primeiro escritório em Salvador (BA) e com a implantação de um Centro de Pesquisa e Desenvolvimento, em parceria com o Senai Cimatec. O ministro da Casa Civil, Rui Costa, participou da cerimônia, ao lado do governador Jerônimo Rodrigues e do senador Jaques Wagner, onde falou sobre o compromisso do Brasil com políticas voltadas para transição energética.
“A Bahia e o Nordeste têm uma posição bastante competitiva e privilegiada para a geração de energia eólica e solar. A Bahia se destaca dentro do Nordeste pelas condições de vento e pelas condições de transformação da energia do sol em energia elétrica”, afirmou o ministro, destacando os investimentos do Governo Federal para a ampliação das linhas de transmissão em todo o país.
O montante previsto para a o plano de expansão das linhas de transmissão para os próximos anos chega a R$ 60 bilhões. Os investimentos incluem a realização de obras de construção, operação e manutenção de linhas de transmissão e subestações em estados como Bahia, Sergipe, Pernambuco, Minas Gerais, Espírito Santo e Rio de Janeiro.
Com o Novo PAC, já foram investidos mais de R$ 76 bilhões e cerca de 9,9 GW foram acrescidos ao parque de geração do país. Do total dos empreendimentos planejados, já foram concluídos quase 50%, totalizando 261 empreendimentos agregados ao Sistema Interligado Nacional. Desse total, 147 são parques fotovoltaicos, 105 são parques eólicos, há 6 pequenas centrais hidrelétricas e 3 térmicas renováveis.
“Agora, a nossa felicidade com o anúncio dessa instalação, e em breve da fabricação da turbina aqui na Bahia, é porque hoje a divisão internacional do trabalho e da renda passa necessariamente pela ciência, pela tecnologia e pela formação das pessoas. E é isso que esse Centro se propõe”, explicou. Rui lembrou ainda sobre os acordos e protocolos assinados com o governo chinês para promover investimentos e estratégias de planejamento e de desenvolvimento no Brasil.
Para o ministro, a iniciativa representa uma aliança entre indústria e ciência, com foco na inovação tecnológica e no fortalecimento da matriz energética nacional. “O presidente Lula tem colocado como uma definição, a de buscar relações multilaterais, querendo estender a mão a todas as nações que queiram fazer parcerias com o Brasil. E o povo chinês e o governo chinês, por diversas vezes, têm reafirmado o seu compromisso, a sua determinação de fazer parceria com o Brasil. E, por isso, o presidente Lula aposta muito nessa parceria e nessa sinergia com a China”, celebrou.
O presidente mundial da Windey Energy, Cheng Chenguang, afirmou que o objetivo é trazer a cadeia completa da produção de energia eólica para o Brasil. “Prosperidade e proteção ambiental são os maiores valores cruzados, e estamos no Brasil, com o forte apoio de vários parceiros de excelência, como órgãos governamentais e empresas pioneiras”, disse.
A Windey Energy é uma das maiores fabricantes globais de aerogeradores, reconhecida por atuar estrategicamente no setor de energias renováveis. A empresa atua com planejamento, venda e produção de turbinas eólicas conectadas à rede, bem como a operação e manutenção de parques eólicos e o fornecimento de peças de reposição.
