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BRASIL SOBERANO
Rui Costa defende “coesão de país” e estratégias claras para superar incertezas econômicas globais
Ministro elencou projetos desenvolvidos pelo governo com foco no desenvolvimento nacional que passam também por concessões públicas na área de energia e transportes
O ministro da Casa Civil, Rui Costa, defendeu nesta sexta-feira (15) que o Brasil desenvolva um projeto de Estado capaz de superar diferenças e focar em um horizonte de desenvolvimento e inclusão. Ao discursar no Bahia Export – Fórum Estadual de Logística, Infraestrutura e Transportes, o ministro afirmou que o país precisa urgentemente buscar uma “coesão de Nação” que envolva atores empresariais, econômicos e sociais.
“Nós não podemos confundir o interesse nacional com o interesse familiar de ninguém, nem com ideologias, ódios ou paixões, sejam elas de que natureza forem. É preciso, mesmo tendo opiniões diferentes, que consigamos enxergar um horizonte para este país e para esta Nação. E isso só será possível se o conjunto da sociedade brasileira — independentemente de quem vota ou da preferência partidária — puder se sentar, em fóruns cada vez mais frequentes, para estabelecer consensos e objetivos comuns”, declarou.
O ministro detalhou os planos de investimento executados pelo Governo Federal nos últimos dois anos e meio, destacando o Novo PAC como eixo central, sustentado por dois pilares: a vantagem competitiva do Brasil na transição energética e na produção de energia limpa; e a logística, com a ampliação e modernização dos modais ferroviários e portuários para impulsionar o desenvolvimento da infraestrutura nacional.
Ao citar o cenário desafiador para o comércio mundial, marcado pelas tarifas impostas pelos Estados Unidos, Rui Costa lembrou que o governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva jamais deixou de dialogar com o setor produtivo brasileiro. Segundo ele, o modelo adotado no primeiro mandato de Lula — de diversificar as relações econômicas — foi bem-sucedido: em 2003, os Estados Unidos respondiam por 26% das exportações brasileiras; hoje, representam apenas 12% desse mercado.
“O Brasil precisa construir essa coesão para que possamos competir e cooperar com o mundo. É por isso que temos uma estratégia clara de buscar a cooperação Sul-Sul e ampliar parcerias capazes de transferir tecnologia e conhecimento”, ressaltou.
A segunda edição do Bahia Export ocorreu na quinta (14) e na sexta-feira (15), na sede da Federação das Indústrias do Estado da Bahia (FIEB), e contou com a participação de autoridades como o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Flávio Dino, e o secretário especial do Programa de Parcerias de Investimentos (PPI) da Casa Civil da Presidência da República, Marcus Cavalcanti.