Empossados os novos Representantes de Área da CAPES

Uma solenidade realizada no auditório do edifício-sede do MEC, hoje pela manhã, marcou a posse dos novos representantes de área da CAPES para o triênio 2005-2007.

Os 44 novos representantes (um por área de avaliação), vão auxiliar a CAPES no planejamento e execução de suas atividades, além de coordenarem a participação dos consultores acadêmicos junto a esta entidade. Na oportunidade, os representantes de área que encerraram seu mandato foram homenageados com placas de prata.

A cerimônia foi presidida pelo presidente da CAPES, Jorge Almeida Guimarães, e contou com a participação dos integrantes da diretoria da Agência: diretor de Avaliação, Renato Janine Ribeiro; diretor de Programas, José Fernandes Lima; diretora de Administração, Denise de Menezes Neddermeyer; e coordenador geral de Cooperação Internacional, Benício Viero Schmidt. O secretário de Educação Superior do MEC, Nelson Maculan, também esteve presente.

Balanço - Jorge Guimarães fez um balanço sumário das atividades desenvolvidas pela Agência em 2004. Entre elas, destacou a equiparação dos valores das bolsas da CAPES às mantidas pelo CNPq, e o atendimento de uma antiga reivindicação dos bolsistas no exterior, frente à defasagem do dólar, que é o pagamento em euros.

Ele informou, ainda, a conclusão do novo Plano Nacional de Pós-Graduação (PNPG 2005-2010), elaborado, em 2004, por uma comissão presidida por Francisco César de Sá Barreto, ex-reitor da UFMG. Jorge Guimarães esclareceu que, apesar de o documento estar em vias de aprovação final pelo ministro da Educação, Tarso Genro, ainda é possível apresentar sugestões.

O presidente adiantou que o programa não é exclusivo da CAPES, no que se refere a investimentos envolve o CNPq a Finep e os fundos setoriais. E no que diz respeito à formação de recursos humanos inclui também os parceiros estaduais, como fundações e secretarias de ciência e tecnologia. Entre as perspectivas vislumbradas pelo PNPG, Guimarães ressalta a duplicação do número de doutores, que passariam dos 8 mil doutores formados em 2003 para 16 mil, em 2010.

Novos desafios - Na opinião do representante da Área de Ciências Biológicas III, Edgar Marcelino de Carvalho Filho (UFBA) o trabalho que terá pela frente será duro, e vai envolver uma disponibilidade muito grande de tempo. "É de extrema importância que a gente tente, cada vez mais, melhorar os cursos de pós-graduação no país e, de modo geral, a formação dos professores", diz. Para o representante da área de Letras e Lingüística, Luiz Antonio Marcuschi (UFPE) os novos desafios são grandes e ele espera poder colaborar com a comunidade no desenvolvimento de um trabalho eficiente dentro da CAPES e em relação aos cursos, até para conscientizar de como se pode melhorar e desenvolver programas com maior qualidade. Ele acredita que o maior problema será o volume de trabalho. "Todo o pesquisador que assume uma representação na CAPES passa a se perguntar: o que vou ter que deixar de fazer agora na minha vida para fazer bem o que tenho que fazer na CAPES?" (Fátima Schenini)

Acesse aqui a relação dos novos representantes de área.