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Sudeco contará com R$ 500 milhões em microcrédito para fortalecimento da agricultura familiar
Brasília – O Governo Federal anunciou nesta quarta-feira (9), a disponibilização de R$ 1 bilhão destinados à concessão de microcrédito, para fortalecer a agricultura familiar nas regiões Norte e Centro-Oeste. Desse total, R$ 500 milhões serão para o Fundo Constitucional de Financiamento do Centro-Oeste (FCO) e R$ 500 milhões para o Fundo Constitucional de Financiamento do Norte (FNO). Os valores atendem os agricultores familiares enquadrados no Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf) B.
O anúncio foi feito durante cerimônia no Ministério da Integração e do Desenvolvimento Regional (MIDR), pelo ministro Waldez Góes, com a presença do ministro do Desenvolvimento Agrário e Agricultura Familiar, Paulo Teixeira; o ministro da Agricultura e Pecuária, Carlos Fávaro e representantes de instituições financeiras.
A superintendente da Superintendência do Desenvolvimento do Centro-Oeste (Sudeco), Luciana Barros, que encerrou o evento representando as superintendências, reforçou a importância do anúncio para os pequenos produtores. “Nós temos o papel fundamental de melhorar a qualidade de vida da população. A gente fala de um desenvolvimento, não apenas econômico, mas também um desenvolvimento social e sobretudo, um desenvolvimento sustentável. É olhar para o pequeno com a política pública chegando lá na ponta.”
O ministro do MIDR, Waldez Góes, ressaltou o avanço da política de microcrédito na participação dos Fundos Constitucionais. "Em 2024, fizemos os primeiros projetos pilotos, com a participação da Caixa Econômica no Centro-Oeste e na Amazônia. Então, além do Banco do Brasil, que é o operador do FCO, e do Banco da Amazônia, que é o operador do FNO, a Caixa Econômica abraçou essa determinação do presidente Lula e se juntou a essa força-tarefa", afirmou.
Credenciamento
O edital para o credenciamento de instituições financeiras interessadas em atuar na concessão do microcrédito está disponível. Podem se credenciar as instituições autorizadas a funcionar pelo Banco Central, desde que estejam regularmente constituídas no país, tenham atuação comprovada em microcrédito ou atividades similares; e não estejam impedidas de contratar com a administração pública. O credenciamento tem validade de 12 meses e não implica repasse automático de recursos.
Por Marquelle Antunes
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