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Novembro Azul: Sudeco realiza palestra de conscientização sobre o câncer de próstata
Na manhã desta quinta-feira (23), a Superintendência do Desenvolvimento do Centro-Oeste (Sudeco) recebeu a palestra do médico urologista Eduardo Pimentel, diretor e presidente da Sociedade Brasileira de Urologia, seccional de Brasília (SBU/DF), que trabalha no Hospital de Base do Distrito Federal. Além dele, participaram também Niedja Bartira, gerente da Gerência de Atenção Multiprofissional do Hospital de Base (GEAMU); Regina Selma de Sousa e Mauro Carneiro Xavier, presidentes do Movimento de Apoio ao Paciente com Câncer (AMAC-IGES/DF); os voluntários Cleiber Lopes e Maria Leocádia; e os representantes da Fundação Assistencial dos Servidores do Ministério da Fazenda (Assefaz), Wesley Jacobina e Jeferson de Sousa.
O evento contou com a participação de servidores, terceirizados e estagiários, homens e mulheres, que puderam se informar sobre a importância do diagnóstico precoce do câncer de próstata. Após a palestra, houve sorteio de camisetas da campanha do Novembro Azul.
Sobre o Câncer de Próstata
O câncer de próstata é uma doença que se desenvolve na próstata, uma glândula do sistema reprodutor masculino, que pesa cerca de 20 gramas, ela localiza-se na base da bexiga e sua principal função é produzir sêmen.
No Brasil, é o segundo tipo de câncer mais frequente em homens, após os tumores de pele. O câncer de próstata não apresenta sintomas na sua fase inicial, o que dificulta o diagnóstico precoce, por isso 95% dos tumores são descobertos já na fase avançada, sendo muito difícil a cura.
Os sintomas na fase avançada são: queda do estado geral, insuficiência renal, dores fortes, dores ósseas e sintomas urinários entre outros, e alguns fatores de risco são: obesidade, sedentarismo e histórico familiar.
O diagnóstico precoce é fundamental para o tratamento do câncer de próstata. Homens a partir dos 45 anos de idade, se houver histórico familiar, devem ir ao urologista anualmente para realizar o exame de toque, 20% dos casos são diagnosticados apenas pela alteração no toque retal.
Quando diagnosticado em fase inicial, a doença tem mais chances de ser curada.
Por Camily Oliveira - Estagiária de jornalismo
Sob supervisão de Ricardo Vaz