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Bancos credenciados retomam operações do FCO
Foto ilustração
Empreendedores da região já podem voltar a solicitar recursosdo Fundo Constitucional de Financiamento do Centro-Oeste (FCO) a operadoras financeiras e cooperativas de crédito desde 17 de junho. Essas instituições haviam paralisado as operações do Fundo desde agosto de 2018, em decorrência da edição da Lei nº 13.682/18. O recurso federal é administrado pelo Ministério do Desenvolvimento Regional (MDR), em conjunto com a Superintendência do Desenvolvimento do Centro-Oeste (Sudeco) e o Banco do Brasil. Este ano, é previsto um orçamento de 6,1 bilhões para o FCO, sendo reservados R$ 917 milhões para aplicação pelas instituições operadoras parceiras do Banco do Brasil.
Em abril deste ano, a sansão da Lei do Agro corrigiu o problema e possibilitou a retomada de novas operações de crédito junto ao FCO, por meio de instituições financeiras e cooperativas de crédito no Centro-Oeste. Isso foi possível devido à atuação da Sudeco e do MDR na articulação junto ao Congresso Nacional.
SOBRE O FUNDO
O objetivo do Fundo é promover o desenvolvimento de atividades produtivas e econômicas nos estados do Centro-Oeste e no Distrito Federal, por meio do apoio a micro, pequenas, médias e grandes empresas. Setores importantes, como ciência, tecnologia e inovação, infraestrutura, agroindústria, indústria, turismo, comércio e serviços podem solicitar o financiamento.
Projetos considerados altamente relevantes e estruturantes podem chegar a ter assistência do fundo de até R$ 200 milhões, já os empreendedores individuais podem conseguir até R$ 27 mil em financiamento.
O que pode ser financiado
Empresas podem utilizar o fundo para modernizar, ampliar, reformar, mudar o local de sua empresa, ampliar o estoque e até mesmo comprar matéria-prima. Assim como empresas que ainda não entraram em operação também podem solicitar o financiamento. Já os produtores podem, por exemplo, financiar a construção de galpões, a compra de máquinas/equipamentos agrícolas e, também, o custeio agrícola e pecuário.
Prioridades do Fundo
Com o intuito de mitigar as desigualdades econômicas e sociais e estimular a competição saudável entre empresas, tanto a nível nacional como internacional, o FCO priorizou o financiamento para determinados perfis de projetos. Entre eles, estão:
● aqueles apresentados por empresas de menor porte da área de serviços e comércio;
● que contribuam para a redução das desigualdades regionais;
● de segurança alimentar e com alto grau de geração de emprego e renda;
● do setor de turismo;
● que utilizem e promovam a difusão de tecnologias inovadoras; e
● aqueles voltados para a preservação e a recuperação do meio ambiente.
Condições do Fundo
O FCO oferece taxas de juros mais baixas do que as oferecidas pelo mercado, bem como condições especiais e prazos ajustados às necessidades dos tomadores. Além disso, existe a possibilidade de contar com bônus de adimplência, com desconto nas prestações dos tomadores que pagarem as parcelas em dia; prazos de carência e pagamentos alongados (aderentes ao investimento) e financiamento de até 100% do valor do investimento.
Para saber mais detalhes sobre o Fundo, acesse a Programação do FCO 2020, disponível em nosso site.
Saiba quais instituições financeiras do Centro-Oeste estão credenciadas para operarem o FCO:
Distrito Federal: Banco do Brasil (BB), Banco Regional de Brasília (BRB) e Banco Cooperativo do Brasil (Bancoob);
Goiás: Banco do Brasil (BB), Banco Regional de Brasília (BRB) (nos municípios que integram a Ride-DF), Goiás Fomento, (exceto nos municípios que integram a Ride-DF), Sistema de Crédito Cooperativo (Sicredi) e Banco Cooperativo do Brasil (Bancoob);
Mato Grosso: Banco do Brasil (BB), Sistema de Crédito Cooperativo (Sicredi), MT Fomento, e Banco Cooperativo do Brasil (Bancoob);
Mato Grosso do Sul: Banco do Brasil (BB), Banco Regional de Desenvolvimento do Extremo Sul (BRDE), Sistema de Crédito Cooperativo (Sicredi), Banco Cooperativo do Brasil (Bancoob) e Sistema das Cooperativas de Crédito Rural com Interação Solidárias (Cresol).