Missão da Saúde conclui ação na aldeia Aminã com 196 atendimentos

Com um total de 196 atendimentos – entre serviços de enfermagem, consultas médicas e realização de testes – o Ministério da Saúde concluiu uma ação na aldeia Aminã, na região do Baixo Tapajós, no Pará. No local, vivem 205 indígenas da etnia Tupaiú, segundo levantamento do Distrito Sanitário Especial Indígena Guamá-Tocantins (Dsei Guatoc). Em dois dias, 115 aldeados passaram pelos serviços oferecidos.

Os serviços de saúde prestados incluem exames preventivos de câncer do colo do útero (PCCU), testes rápidos para Infecções Sexualmente Transmissíveis (IST), solicitações de exames laboratoriais e consultas médicas, sendo 25 casos relativos a serviços de maior complexidade. A equipe também coletou dados antropométricos (peso e estatura) para inserção ou atualização dos habitantes em programas sociais do governo federal.

Os atendimentos em Aminã contaram com a participação de 10 trabalhadores, entre profissionais de saúde e técnicos da Secretaria de Saúde Indígena (Sesai), da Força Nacional do SUS (FN-SUS) e do próprio Dsei Guatoc. Para a coordenadora da missão em campo e consultora técnica da Força Nacional do SUS, Tatiana Souza, a iniciativa tem um significado de respeito e aproximação. “Nós estamos aqui para prestar serviços de cuidado e saúde, mas também para aprender com a comunidade, que carrega tanta história e sabedoria”, explica a técnica, complementando que “isso faz a missão valer ainda mais a pena”.

Além das ações em Aminã, uma equipe da missão levou assistência aos moradores da aldeia Nova Vista. Profissionais do Ministério da Saúde visitarão ainda outras comunidades afetadas pela seca, estiagem e queimadas no Baixo Tapajós, de forma a contemplar 18 aldeias habitadas por cerca de 2,5 mil indígenas.

A iniciativa é baseada em informações coletadas nas reuniões e visitas técnicas de integrantes da Sala de Situação Nacional de Emergências Climáticas em Saúde, em articulação com a Sesai, demais secretarias do Ministério da Saúde e o Dsei Guamá-Tocantins.

Daniel Zimmermann
Ministério da Saúde