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Mulheres das Águas
Mulheres das Águas do MPA: Marinalva Moura é a vencedora na categoria Aquicultura Continental
De prêmio, Marinalva Ferreira Moura entende, e muito! Anteriormente, ela já havia sido premiada duas vezes na categoria “Mulheres na Aquicultura em Águas da União”, no Prêmio Nacional de Fotografia – Olhares da Aquicultura, também oferecido pelo Ministério da Pesca e Aquicultura (MPA).
Agora, ela será premiada na categoria Aquicultura Continental do prêmio Mulheres das Águas do MPA. A 2ª edição da premiação acontece no dia 19 de março, em Brasília (DF) e vai celebrar as conquistas de 10 mulheres que se destacam no desenvolvimento do setor da pesca e da aquicultura.
Mas não são apenas esses prêmios que fazem da Marinalva uma grande vencedora. A profissional do estado de Tocantins desenvolve um projeto de aquicultura no Lago de Palmas há mais de 10 anos. Nesse tempo, tem atuado em diferentes frentes para gerar emprego e renda na região, com foco na preservação da biodiversidade local. “Esses prêmios são um reconhecimento importante do meu trabalho, mas o que realmente me motiva é o impacto que posso causar na minha comunidade”, ressalta.
Além da criação de peixes, Marinalva é membro do Comitê da Bacia Hidrográfica do Lago de Palmas e líder do Parque Aquícola Sucupira. Também já foi presidente da Associação de Produtores e Piscicultores Bom Peixe por dois mandatos e desenvolveu um projeto de pesquisa em conjunto com a Embrapa Pesca e Aquicultura para o aprimoramento do cultivo do tambaqui. Para ela, esse trabalho é um exemplo de como a ciência pode contribuir para o setor produtivo.
Marinalva acredita que a aquicultura é essencial para a proteção dos recursos naturais e a promoção da sustentabilidade ambiental. Para ela, o Prêmio Mulheres das Águas é um marco importante para estimular a atividade de forma sustentável no país. “Espero que minha história inspire outras mulheres a se envolverem na proteção do meio ambiente e, especialmente, na aquicultura, contribuindo com suas respectivas comunidades e mostrando a força que a mulher tem nas águas”, conclui.