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Ministro André de Paula destaca papel estratégico da aquicultura em evento Brasil-África sobre segurança alimentar
O ministro da Pesca e Aquicultura, André de Paula, participou nesta quinta-feira (22/5) da etapa final do II Diálogo Brasil-África sobre Segurança Alimentar, Combate à Fome e Desenvolvimento Rural, realizado no Palácio do Itamaraty, em Brasília. O evento reuniu representantes de mais de 40 países africanos, além de organismos internacionais, bancos multilaterais de desenvolvimento, instituições de pesquisa, organizações da agricultura familiar e entidades do setor privado.
O ministro integrou o painel “Pesquisa, Desenvolvimento e Inovação para os sistemas agroalimentares terrestres e aquáticos”, reforçando a importância do intercâmbio de conhecimentos e experiências entre o Brasil e o continente africano na busca por soluções sustentáveis para o combate à fome e à insegurança alimentar.
Durante sua fala, André de Paula destacou o avanço da produção aquícola brasileira e seus benefícios ambientais. “Em 2013, nossa produção se concentrava basicamente no litoral, e agora, em 2023, ela avança para o interior. Normalmente essa produção se daria em estuários e mangues, e aí você tem um impacto ambiental. Quando essa produção se interioriza esse impacto é bem menor”, afirmou o ministro.
Ele também ressaltou o papel do pescado como uma alternativa sustentável de proteína. “O peixe é a proteína que produz menos gases de efeito estufa. É uma proteína que, além de ser recomendada do ponto de vista da saúde, tem uma produção menor de gases de efeito estufa”, explicou.
Nos dias 20 e 21 de maio, os participantes realizaram visitas técnicas a campos estratégicos no entorno de Brasília e em Petrolina (PE). Na cidade pernambucana, a comitiva conheceu o Centro Integrado de Recursos Pesqueiros e Aquicultura de Bebedouro, da Companhia de Desenvolvimento dos Vales do São Francisco e do Parnaíba (Codevasf). O centro integra um projeto realizado em parceria com o Ministério da Pesca e Aquicultura, voltado à reestruturação das instalações, monitoramento ambiental, aumento da produção, fomento à piscicultura familiar e repovoamento de ambientes aquáticos no estado.