Álcool na Política sobre Drogas
Quem consome álcool no Brasil e com que frequência? A partir de que quantidade podemos indicar dependência? Quantas pessoas se encontram nessa condição? Quais impactos se observam na saúde e no trânsito? Quanto custa para o país? Que estratégias são possíveis para mitigar esses danos?
Esta página oferece informações para a sociedade e estratégias para gestores públicos, reunindo evidências sobre o consumo de bebidas alcoólicas no Brasil e seus impactos na saúde, na segurança e no trânsito, a partir de indicadores de prevalência, como consumo pesado episódico, incidência de dependência, transtorno por uso de álcool, internações e mortalidade. Há também análises sobre o impacto no consumo de políticas de preço e taxação. Esses conteúdos subsidiam a formulação, o monitoramento e a avaliação de políticas públicas e ações de prevenção.
Destaques gerais do Lenad III
População adulta
Prevalência de Consumo
O consumo de álcool é elevado e começa cedo no país. Um em cada três adultos pratica episódios pesados (6+ doses) e um em cada nove já apresenta critérios para transtorno por uso de álcool (Lenad III).
Adultos
Adolescentes
Consumo Pesado
Abaixo estão as comparações de Consumo Episódico Pesado usadas pelos diferentes estudos Lenad, LNUD, Vigitel, Covitel, PNS e PeNSE:
| Pesquisa (ano) | Indicador / Definição | Valor nacional (%) | População / Abrangência | Amostra | Instituição |
|---|---|---|---|---|---|
| Lenad III (2023) | Consumo episódico pesado (≥4 doses mulheres / ≥5 homens em ~2h, últimos 30 dias) | 34,7% | 18+ / Nacional / Domiciliar | 16.608 | Unifesp / Senad |
| Vigitel (2023) | Consumo episódico pesado (≥4 doses mulheres / ≥5 homens em 1 ocasião, últimos 30 dias) | 20,8% | 18+ / 27 capitais / Telefone | 21.690 | MS |
| Covitel (2023) | Consumo episódico pesado (≥4 doses mulheres / ≥5 homens em 1 ocasião, últimos 30 dias) | 20,6% | 18+ / Nacional / Telefone | 9.000 | UFPel / Vital Strategies |
| PNS (2019) | Consumo abusivo (≥5 doses em 1 ocasião, últimos 30 dias) | 17,1% | 18+ / Nacional / Domiciliar | 94.114 | IBGE / MS |
| PeNSE (2019) | Uso de álcool últimos 30 dias (prevalência, sem definição de dose) | 28,1% | 13–17 / Nacional / Escolar | 159.245 | IBGE / MS |
| LNUD (2015) | Consumo episódico pesado (≥4 doses mulheres / ≥5 homens em ~2h, últimos 30 dias) | 25,3% | 18+ / Nacional / Domiciliar | 16.273 | Fiocruz / Senad |
Definição de dose
| Pesquisa | Definição de dose | Regra do indicador | Regra/detalhe | Janela temporal |
|---|---|---|---|---|
| Lenad (Unifesp/Senad, 2023) | Dose padrão ≥ 14 g de etanol; equivalências usuais: ex.: 1 lata cerveja 350–355 ml ~4–5%, 1 taça vinho 150 ml ~12–13%, 1 dose destilado 40–50 ml ~38–40% | Consumo episódico pesado (na vida) | ≥4 doses (mulheres), ≥5 doses (homens) em ~2h; referência: última avaliação | Ocasião única (não especifica, ~2h) |
| Vigitel (Ministério da Saúde, 2023) | 1 lata de cerveja; 1 taça de vinho; 1 dose de cachaça/whisky/outro destilado | Consumo episódico pesado (últimos 30 dias) | ≥4 doses (mulheres) ou ≥5 doses (homens) em uma única ocasião | Ocasião única (não especifica, ~2h) |
| Covitel (UFPel/Vital Strategies, 2023) | Item explícito: 4 doses = 4 latas de cerveja, 4 taças de vinho ou 4 doses de bebida destilada | Consumo episódico pesado (últimos 30 dias) | ≥4 doses (mulheres) ou ≥5 doses (homens) em uma única ocasião | Ocasião única (não especifica, ~2h) |
| PNS (IBGE/MS, 2019) | 1 lata de cerveja; 1 taça de vinho; 1 dose de cachaça/whisky/outro destilado | Consumo abusivo (últimos 30 dias) | ≥5 doses em uma única ocasião (mesma regra para homens e mulheres) | Ocasião única (não especifica, ~2h) |
| PeNSE (IBGE/MS, 2019) | — (não utiliza “dose” para o indicador principal) | Uso de álcool (últimos 30 dias) | Prevalência de uso entre escolares (13–17 anos) | 30 dias |
Álcool & Saúde
O Estado gasta cerca de R$ 19 bilhões para lidar com o consumo de álcool no Brasil.
O álcool figura entre os principais fatores de risco para doenças e mortes evitáveis no Brasil, com efeitos indiretos na economia e na segurança pública. Segundo o DataSUS, internações e óbitos são mais prevalentes no Sudeste e no Sul do país, com predomínio de casos entre homens. As desigualdades são persistentes, com maior expressão entre pessoas com baixa escolaridade e entre pretos e pardos.
As evidências reforçam a necessidade de políticas integradas de prevenção e cuidado, com foco territorial e recorte de gênero, raça e escolaridade, para reduzir a carga de adoecimento e mortalidade e mitigar custos econômicos e sociais.
R$ 1,1 bilhão: custos diretos do SUS com internações e procedimentos.
R$ 17,7 bilhões: custos indiretos na economia - incluem perdas de produtividade pela mortalidade prematura, licenças e aposentadorias precoces decorrentes de doenças associadas ao consumo de álcool, perda de dias de trabalho por internação hospitalar e licença médica previdenciárias.
Álcool & Trânsito
Álcool é a substância mais consumida entre vítimas de morte violenta, determinante central da violência no trânsito e fator de risco para morbimortalidade.
- Beber e dirigir aumenta letalidade no trânsito.
- A importância de priorizar blitz de alcoolemia e campanhas em localidades críticas.
- A necessidade de ampliação da cobertura e qualidade da testagem toxicológica pós-eventos.
Nota Técnica: Percentuais do Tânatos referem-se à proporção de vítimas testadas com detecção de álcool apenas para os municípios da pesquisa; a cobertura pode variar por local/ano.
Preço & Taxação do Álcool
É possível reduzir o consumo nocivo de álcool (e suas consequências perversas para a saúde da população) por meio de políticas de preço e taxação de bebidas alcóolicas.
Políticas de preço e taxação são reconhecidas pela OMS como medidas de alta efetividade e baixo custo para reduzir o consumo nocivo de álcool e seus impactos negativos na saúde da população. Evidências mostram que aumentos de preço diminuem a demanda, com maior impacto entre jovens e pessoas de baixa renda. Quando integradas a outras ações de redução de disponibilidade e marketing, por exemplo — como restringir promoções, cupons, happy hours etc. — essas medidas reduzem a iniciação precoce, a intensidade dos episódios de risco e a continuidade do uso.
Tributação como ferramenta estratégica
Nesse cenário, o preço destaca-se como um elemento estratégico, especialmente entre populações vulneráveis, como jovens e bebedores pesados. Evidências internacionais demonstram que o aumento de impostos sobre bebidas alcoólicas reduz o uso nocivo e mitiga consequências sociais e econômicas. Assim, a tributação torna-se uma ferramenta relevante de regulação do mercado e proteção da saúde coletiva.
Modalidades de tributação
Há duas principais modalidades de tributação (implementadas isoladas ou de forma combinada):
Ad valorem: aplica uma porcentagem sobre o valor da transação, variando conforme o preço do produto;
Ad rem: estabelece um valor fixo por unidade de medida, independentemente do preço de venda.
Mitos e Verdades
Publicações
ANO | TÍTULO | INSTITUIÇÃO | TAGS |
2025 | Caderno temático Lenad III: Resultados Consumo de Álcool na população brasileira | Universidade Federal de São Paulo (Unifesp); Secretaria Nacional de Políticas sobre drogas e Gestão de Ativos (Senad). | Consumo de álcool, Transtorno por uso de álcool (TUA), Consumo pesado episódico, Binge drinking, Escala AUDIT, Adolescentes, Adultos, Abstinência alcoólica |
2025 | Universidade federal de São Paulo (Unifesp); Associação Paulista para o Desenvolvimento da Medicina (SPDM); ACT Promoção da Saúde. | Consumo de álcool, adolescência, políticas públicas, venda informal, epidemiologia, saúde pública, acesso precoce, aplicativos de entrega | |
2025 | Consumo de Bebidas Alcoólicas na População Brasileira – Recomendações LENAD III | Universidade federal de São Paulo (Unifesp); Associação Paulista para o Desenvolvimento da Medicina (SPDM); ACT Promoção da Saúde; Ministério da Saúde (MS); Instituto Ame Sua Mente; Vital Strategies; Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS); Hospital de Clínicas de Porto Alegre (HCPA); Santa Casa de São Paulo; Ministério Público do Estado de São Paulo (MPSP). | Políticas Públicas, Saúde coletiva, prevenção ao uso de álcool, adolescência, publicidade de bebidas alcoólicas, epidemiologia, redução de danos, regulação de mercado |
2025 | Relatório da situação epidemiológica e do impacto do consumo de álcool no Brasil | Secretaria Nacional de Políticas sobre Drogas e Gestão de Ativos (Senad); Hospital de Clínicas de Porto Alegre (HCPA) | Álcool, epidemiologia, prevalência, consumo, saúde, trânsito, produção |
2025 | Relatório da situação epidemiológica e do impacto do consumo de álcool no Brasil - Sumário executivo | Secretaria Nacional de Políticas sobre Drogas e Gestão de Ativos (Senad); Hospital de Clínicas de Porto Alegre (HCPA) | Álcool, epidemiologia, prevalência, consumo, saúde, trânsito, produção |
2025 | Políticas de preço de bebidas alcoólicas - Caderno de debates | Secretaria Nacional de Políticas sobre Drogas e Gestão de Ativos (Senad); Hospital de Clínicas de Porto Alegre (HCPA) | Álcool, preço e taxação; imposto seletivo; Pacote SAFER |
2025 | Políticas de preço de bebidas alcoólicas - Sumário executivo | Secretaria Nacional de Políticas sobre Drogas e Gestão de Ativos (Senad); Hospital de Clínicas de Porto Alegre (HCPA) | Álcool, preço e taxação; imposto seletivo; Pacote SAFER |
2025 | CETAB/Fiocruz; Secretaria Nacional de Políticas sobre Drogas e Gestão de Ativos (SENAD/MJSP); Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD) | Comércio eletrônico de bebidas alcoólicas, marketing digital, regulação e políticas públicas, publicidade em mídias sociais, controle de acesso por idade, influenciadores digitais, plataformas de venda online | |
2025 | Caderno Metodológico LENAD – III Levantamento Nacional de Álcool e Drogas | Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP) | Álcool, drogas, transtornos aditivos, redução de danos, pesquisa epidemiológica |
2024 | Organização Mundial da Saúde (OMS) | Álcool, Saúde pública, Transtornos por uso de álcool (TUA / AUDs), Padrões de consumo, Vulnerabilidade biológica e socioeconômica, Redução de Danos, Prevenção | |
2024 | Investigação do uso de álcool e drogas ilícitas entre vítimas de mortes violentas: estudo de base populacional sobre a relação entre o consumo de substâncias e mortes por causas externas nas cinco regiões do Brasil | Universidade de São Paulo (USP); Secretaria Nacional de Políticas sobre Drogas e Gestão de Ativos (SENAD/MJSP) | Álcool, drogas ilícitas, mortalidade, consumo, análise toxicológica |
2024 | Universidade de São Paulo (USP); Secretaria Nacional de Políticas sobre Drogas e Gestão de Ativos (SENAD/MJSP) | Álcool, drogas ilícitas, mortalidade, consumo, análise toxicológica | |
2024 | CETAB / Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) | Saúde pública, consumo de álcool, políticas de controle, impacto econômico, mortalidade, doenças crônicas, marketing de bebidas | |
2024 | Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) | Comércio eletrônico, bebidas alcoólicas, marketing digital, influenciadores, regulamentação, políticas públicas, menores de idade | |
2024 | BEBIDAS ALCOÓLICAS NO BRASIL: Disponibilidade, Marketing e Desafios Regulatórios | Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) | Álcool, saúde pública, prevenção, Fiocruz |
2024 | Fiscalização de Trânsito no Brasil: Uso de Álcool e Direção, Fiscalização e Legislação | UFRGS; SENAD/MJSP; PNUD | Fiscalização de trânsito, uso de álcool e direção, legislação de trânsito, segurança viária, políticas sobre drogas |
2018 | SENAD; UNIFESP; UNIVESP | Transtornos por uso de substâncias, capacitação profissional, redes de cuidado, dependência química | |
2014 | Prevenção ao uso de álcool e outras drogas no contexto escolar | UFJF | Prevenção, álcool, escola, drogas |
2014 | SENAD | Dependência de drogas, fiscalização, álcool, drogas no trânsito, prevenção | |
2012 | SENAD | Dependência de drogas, tratamento terapêutico, crack, álcool, políticas públicas de saúde, assistência social | |
2011 | SENAD | Álcool, prevenção, alcoolismo, jovens | |
2010 | Use of alcohol and other drugs on Brazilian roads: and other studies | SENAD | Álcool, entorpecentes, acidente de trânsito, toxicologia |
2010 | Uso de bebidas alcoólicas e outras drogas nas rodovias brasileiras: e outros estudos | SENAD | Álcool, entorpecentes, acidente de trânsito, toxicologia |
2010 | Presidência da República; Secretaria Nacional de Políticas sobre Drogas | Epidemiologia descritiva, estudantes, prevenção | |
2008 | Prevenção ao Uso de Álcool e Outras Drogas no Ambiente de Trabalho: Conhecer para Ajudar | Secretaria Nacional Antidrogas (SENAD) e Serviço Social da Indústria (SESI) | Prevenção, álcool, drogas, ambiente de trabalho, saúde ocupacional, políticas públicas |
Política de prevenção ao uso do álcool
A prevenção é fundamental para reduzir o consumo e os danos relacionados ao álcool. Campanhas sociais, projetos escolares, ações comunitárias e apoio às famílias são estratégias centrais da Secretaria Nacional de Políticas sobre Drogas. Integradas às evidências, essas ações fortalecem escolhas mais seguras e uma abordagem transversal.
Programa CRIA
Metodologias de prevenção para crianças, adolescentes e suas famílias
O Programa CRIA – Prevenção e Cidadania, lançado pela Senad em 2024, propõe uma estratégia nacional de prevenção do uso e uso problemático de álcool e outras drogas, da violência e criminalidade no contexto da política sobre drogas, para proteger o presente e o futuro das crianças, adolescentes, jovens e das comunidades.
Com foco na prevenção na infância e na adolescência, o CRIA abrange a oferta de metodologias de prevenção validadas pela ONU e adaptadas ao contexto brasileiro, voltadas ao desenvolvimento de habilidades de vida, fortalecimento de vínculos e de experiências de pertencimento nos contextos familiar, escolar e comunitário, prevenção do bullying e violência no ambiente escolar, além de proteção de crianças e adolescentes à exposição à publicidade de bebidas alcoólicas.
O programa se articula a partir de 3 metodologias principais:
ELOS – CONSTRUINDO COLETIVOS
Estratégia lúdica e integrada voltada a crianças do Ensino Fundamental I, na faixa etária de 6 a 10 anos. Utiliza o jogo Elos e atividades lúdicas para promover a colaboração, o respeito à diversidade, a empatia e a organização de acordos de convivência, atuando de forma educativa e preventiva no ambiente escolar.
#TAMOJUNTO
Estratégia voltada a adolescentes do Ensino Fundamental II, especialmente na faixa etária de 13 e 14 anos, a #TamoJunto é estruturada em torno de três eixos: desenvolvimento de habilidades de vida, pensamento crítico sobre crenças normativas e conhecimento sobre substâncias psicoativas. Segundo estudo nacional de avaliação da efetividade da metodologia, estudantes das turmas em que ela foi aplicada integralmente tiveram até 30% menos chances de iniciarem o uso de álcool que os estudantes não expostos ao #TamoJunto.
FAMÍLIAS FORTES
Destinada a famílias com crianças e adolescentes de 10 a 14 anos, a metodologia Famílias Fortes fortalece os vínculos familiares por meio do desenvolvimento de habilidades parentais, sociais e emocionais. Segundo estudo nacional de avaliação da efetividade da metodologia, os adolescentes que participaram dela tiveram 79% menos exposição a episódios de embriaguez por parte de seus pais.
Saiba mais:
PROGRAMA CRIA - https://criaprevencao.com.br/
ELOS – CONSTRUINDO COLETIVOS - https://criaprevencao.com.br/elos-construindo-coletivos/
#TAMOJUNTO - https://criaprevencao.com.br/tamojunto/
FAMÍLIAS FORTES - https://criaprevencao.com.br/familias-fortes/
PREVENÇÃO JUNTO À PRF
Álcool e direção está entre os temas prioritários para a ações da Polícia Rodoviária Federal, que em 2025, na “Operação Rodovida: Carnaval 2025”, firmou parceria com a Senad para que mensagens de prevenção pudessem alcançar rodovias do país, priorizando trechos onde historicamente há mais registros de sinistros. Em 16 unidades federativas, foi possível repercutir conceitos importantes da prevenção com foco em alcoolemia ao volante. Os perigos de dirigir sob efeito de álcool e drogas
As peças da campanha de comunicação transmitiram mensagens de conscientização sobre os riscos da associação do uso do álcool com a direção de veículos, alertavam sobre os benefícios da prevenção do abuso da substância durante o período de festas e destacavam a legislação vigente sobre o tema. As ações foram direcionadas para o público em deslocamento nas rodovias federais brasileiras e pontos de venda, que receberam cartazes com o selo “Estabelecimento que Protege” para validar o posicionamento da não-venda de alcoólicos nas estradas. Foram aproximadamente 30 mil cartazes e panfletos distribuídos na Bahia, no Distrito Federal, em Goiás, em Minas Gerais, em Pernambuco, no Rio de Janeiro e em Santa Catarina.
Comando da Saúde
Desenvolvido pela PRF, o Comando da Saúde é uma iniciativa itinerante, preventiva e educativa, realizada periodicamente em diferentes pontos das rodovias federais, que visa promover a saúde e o bem-estar dos motoristas, principalmente os de veículos de carga (caminhoneiros), que circulam pelas rodovias federais. Seus principais objetivos são:
- Prevenção de acidentes
- Promoção da saúde
- Identificação e o encaminhamento de problemas de saúde
- Coleta de dados dos motoristas profissionais
Em continuidade à parceria da PRF com a Senad, foi realizada edição especial do Comando de Saúde Preventivo nos municípios de Formosa/GO e Brasília/DF. Assessores técnicos da Senad compuseram a equipe de atendimento da ação, com atividades de observação, escuta ativa, prestação de informações sobre prevenção e oferecimento de questionário voluntário e anônimo – Alcohol Use Disorders Identification Test (AUDIT), instrumento de rastreamento - para problemas com o uso de álcool. A atividade foi conduzida com base em uma abordagem humanizada e acolhedora, priorizando a escuta ativa, a criação de vínculos e a empatia no contato com os trabalhadores da estrada.