Notícias
GESTÃO DA EDUCAÇÃO
SBPC: formação de professores e internacionalização são destaques

- Imagem: Diretores da CAPES abordaram formação de professores da educação básica e acesso e internacionalização da pós-graduação (Julia Prado - CGCOM/CAPES)
Dois diretores da CAPES, Antonio Amorim (Educação a Distância) e Rui Oppermann (Relações Internacionais), participaram de mesas-redondas da 77ª Reunião Anual da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC) nessa terça-feira, 15 de julho. O primeiro fez uma apresentação focada especificamente na formação de professores, enquanto o segundo falou sobre acesso e internacionalização da pós-graduação brasileira.
Amorim analisou, em sua apresentação no Salão Nobre da Reitoria da Universidade Federal Rural de Pernambuco (UFRPE), em Recife (PE), as diversas narrativas que circundam a crise de licenciaturas e formação de professores. A midiática não especializada, em grandes veículos de mídia e imprensa, observou, traz um “antes do fim”, com foco no “apagão de educadores”. A cinematográfica, com filmes como Conselho de classe e Tiros em Columbine, traz uma visão de “recomeço”, analisou.
O gestor ainda listou os programas da CAPES voltados para a formação de professores de educação básica, que estão divididos em duas diretorias: Educação a Distância e Formação de Professores da Educação Básica. E disse como essas ações se diferenciam na hora de solucionar carências na educação de base. “Há lugares que não faltam professores, é uma questão de se fazer uma segunda licenciatura”, disse. “Em outros locais, os pedagogos que ensinam”.
Já a apresentação de Rui Oppermann se deu no anfiteatro do Centro de Ensino de Graduação Obra-Escola da UFRPE. O diretor levou a perspectiva da pós-graduação para o painel “Um olhar sobre o ensino superior no Brasil” a partir de uma proposta feita pela Academia Brasileira de Ciências (ABC).
Oppermann partiu da importância, reconhecida no documento da ABC, do Sistema Nacional de Pós-Graduação e do papel da CAPES para apresentar desafios que o Plano Nacional de Pós-Graduação 2025-2029 estabelece, como o combate às assimetrias regionais, a promoção da mobilidade intranacional, avaliação multidimensional da pós-graduação, a importância das políticas de equidade e diversidade na pós-graduação, a garantia de fomento ininterrupto e as relações com o setor produtivo não acadêmico com a sociedade, a maior internacionalização e visibilidade global da ciência brasileira e a interação entre a pós-graduação e a educação básica.
Ao final, Oppermann apresentou iniciativas de promoção da mobilidade propostas pela CAPES com o apoio das Fundações Estaduais de Amparo à Pesquisa. E explicou, de forma sintética, o Programa Redes para Internacionalização Institucional – CAPES Global.edu. “Precisamos trocar mobilidade por cooperação. Com a União Europeia e o Norte global, com os BRICS e o Sul global”, disse. Para isso, observou, a iniciativa vai estimular criação de redes de instituições de ensino superior brasileiras estruturadas em torno de temas. A Coordenação publicou o edital na segunda-feira, 14, e fará um webinário na sexta, 18, para explicá-lo.
A Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES) é um órgão vinculado ao Ministério da Educação (MEC).
(Brasília – Redação CGCOM/CAPES)
A reprodução das notícias é autorizada desde que contenha a assinatura CGCOM/CAPES