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EQUIDADE RACIAL
Bolsista integra projeto sobre negros na astrofísica

- Projeto Astrofísica dos Corpos Negros destaca trabalhos de cientistas brasileiros negros na área de Astrofísica (Divulgação)

- Imagem: Professora da Unipampa, Eliade Lima é a idealizadora da iniciativa (William Santos - CGCOM/CAPES)
“Quando nós olhamos para as universidades, para as grandes instituições, para o governo, para os ministérios, quais são os corpos que menos ocupam esses lugares? Corpos negros. Pessoas como eu e tantas outras que estão por aí”, explica a pesquisadora Eliade Lima, idealizadora do projeto. “Então, a gente pensou: ‘por que não falar da astrofísica que pesquisadores negros pesquisam?’”, completou.
Tanto na versão on-line quanto na física é possível saber mais sobre nebulosas planetárias, supergigantes, raios cósmicos e, claro, corpos negros. Estes, na Astrofísica, são uma idealização de corpos que recebam e emitam radiação exatamente do mesmo jeito. O projeto parte, portanto, de um jogo de palavras para abordar tanto o conteúdo do campo científico quanto a representatividade.
Um bolsista de mestrado da CAPES tem uma função chave no projeto. Trata-se de Oscar Vitor Borba, pós-graduando no curso em que Eliade leciona. “A nossa proposta é divulgar temas de astrofísica. Falar sobre o universo de forma geral. Mas, principalmente, falar sobre cientistas negros que pesquisam esse assunto aqui no nosso País”, diz o diretor de criação do projeto.
A ideia com a exposição física é que seja itinerante e percorra todo o Brasil em 2025. Quem quiser conhecê-la ainda neste ano deve visitar o Setor de Divulgação Cultural, no Eixo Monumental, em Brasília. O planetário da cidade é um museu de astronomia com entrada gratuita e fica aberto das 7h30 às 19h.
A Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES) é um órgão vinculado ao Ministério da Educação (MEC).
(Brasília – Redação CGCOM/CAPES)
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