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Redução do risco hídrico é tema de apresentação da ANA em painel no 14º Congresso Brasileiro de Regulação no Rio de Janeiro
A Agência Nacional de Águas e Saneamento Básico (ANA) esteve presente no painel Água: Essência do Desenvolvimento Econômico e Social durante o primeiro dia do 14º Congresso Brasileiro de Regulação. Nesta quarta-feira, 26 de novembro, no centro de convenções ExpoRio CN, no Rio de Janeiro, instituição foi representada pelo superintendente de Planos, Programas e Projetos da ANA, Nazareno Araújo.
Com o tema Nosso Desenvolvimento Econômico e Social Será tanto Maior quanto For nossa Capacidade de Reduzir o Risco Hídrico, o servidor da ANA apresentou o Índice de Segurança Hídrica (ISH), assim como abordou os efeitos das mudanças climáticas nos recursos hídricos e os cenários de risco hídrico. Nazareno tratou, ainda, da demanda da água até 2040, das novas tendências e preocupações sobre o tema e das medidas básicas para gestão adaptativa em recursos hídricos.
Sobre o ISH, o superintendente comparou dados de 2017 e de 2035. Nesse período, segundo o Índice, o número de pessoas com menor garantia de acesso à água está previsto para subir de 60,9 milhões para 73,7 milhões de habitantes no Brasil. Já o risco total de produção econômica aumentará de R$ 228,7 bilhões para 518,2 bilhões no País até 2035.
Araújo destacou o cenário de redução na disponibilidade hídrica no Brasil em virtude das mudanças climáticas com base nos dados do estudo Impacto da Mudança Climática nos Recursos Hídricos do Brasil. Acerca das demandas de água no Brasil considerando o cenário de 2040, o servidor da ANA informou que o recurso será mais demandado para as seguintes atividades: energia elétrica (mais 3,4 ao ano), abastecimento urbano (mais 10,5% a.a.), indústria (mais 37% a.a.), irrigação (mais 41%), mineração (até 75% a mais) e termoeletricidade (até 53% a mais).
Olhando para o futuro, o superintendente pontuou novas preocupações quanto ao aumento do uso da água que pode ser causado pela ampliação do número de datacenters, eletrificação do transporte, uso de hidrogênio verde, entre outras mudanças. “Na era da transição energética e da informação, todas as condições são favoráveis ao Brasil. Espera-se a confirmação da liderança do País em diversos setores e nas novas fontes de energia, mas esse crescimento será tanto maior quanto for nossa capacidade de transformar os cenários de risco hídrico em modelo de gestão sustentável da água para o mundo”, afirmou Nazareno.
Como medidas de gestão adaptativa, Araújo elencou a necessidade do reúso da água, redução de perdas do recurso, recuperação e manutenção de mananciais, planejamento de recursos hídricos, uso de soluções baseadas na natureza nas cidades para micro e macrodrenagem de águas pluviais, entre outras iniciativas.
O 14º Congresso Brasileiro de Regulação
Entre 26 e 28 de novembro, a cidade do Rio de Janeiro recebe o 14º Congresso Brasileiro de Regulação e a ExpoABAR no centro de convenções ExpoRio CN com o tema Desafios para a Regulação: Desenvolvimento Econômico e Social em Harmonia com o Meio Ambiente. Esse congresso realizado pela Associação Brasileira de Agências Reguladoras e que conta com apoio institucional da ANA reúne especialistas, reguladores e representantes de todo o Brasil para debates sobre os principais desafios do setor da regulação, palestras com reguladores(as) e apresentação de trabalhos técnicos. Além disso, o evento é um espaço para troca de conhecimento e experiências sobre a regulação no País e é o maior do País sobre essa temática.
Assessoria Especial de Comunicação Social (ASCOM)
Agência Nacional de Águas e Saneamento Básico (ANA)
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