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ProfÁgua celebra dez anos com balanço de resultados e perspectivas para o futuro da pesquisa em prol da gestão das águas
O sétimo 7º Seminário Nacional do Mestrado Profissional em Gestão e Regulação de Recursos Hídricos (ProfÁgua) marca uma década de atuação do programa, que se consolidou como referência nacional na formação de especialistas e gestores públicos na área de recursos hídricos. A abertura do evento, realizada nesta quarta-feira, 8 de outubro, em Brasília, reuniu autoridades, pesquisadores e representantes de universidades parceiras para celebrar conquistas e discutir novos desafios no contexto do ProfÁgua.
A diretora da ANA Larissa Rêgo enfatizou o impacto dos resultados obtidos e o alcance nacional do programa. Ao longo dessa trajetória, o ProfÁgua se expandiu e hoje reúne 26 universidades em todo o território nacional. “Essa capilaridade possibilita que brasileiros e brasileiras tenham acesso a um curso de pós-graduação em nível de mestrado em um tema essencial, diretamente ligado ao desenvolvimento regional e à melhoria da qualidade de vida, tanto na cidade quanto no campo”, disse Larissa.
Entre 2016 e 2023, a ANA investiu mais de R$ 14 milhões no ProfÁgua e a diretora apontou para a ampliação dos investimentos para que mais pessoas possam realizar esse mestrado profissional. “Nesse período, cerca de 800 dissertações foram defendidas e mais de 20 livros publicados, resultando em uma produção científica relevante que subsidia soluções para os diversos desafios da gestão eficiente das águas. Até 2028, está previsto um investimento adicional de R$ 10 milhões, com a meta de formar mais mil novos mestrandos”, afirmou.
Idealizador do mestrado, o coordenador-geral do ProfÁgua, o professor doutor Jefferson Nascimento de Oliveira destacou o papel transformador do programa e a importância da atuação dos alunos e egressos nas comunidades locais. “É necessário que a gente tenha muito orgulho do que a gente está fazendo e vocês repliquem o que estão fazendo nas suas cidades. Seja isso com os produtos, seja com a extensão que está sendo feita, com escolas, com comunidades de base, com comunidades religiosas. Isso é necessário porque a água é transversal. Não é só para a vida, é para a subsistência”, afirmou o acadêmico.
A superintendente adjunta de Apoio ao SINGREH e às Agências Infranacionais de Regulação do Saneamento Básico da ANA, Renata Maranhão, ressaltou a relevância do ProfÁgua em um cenário marcado por mudanças climáticas e por novos desafios na gestão das águas. Segundo ela, o contexto atual exige uma nova forma de atuação.
“Antes, disponibilizávamos outorgas para quem nos demandava. Agora, teremos que considerar mais de 100 cenários, juntar os usuários e definir para quem serão ofertadas essas outorgas. Quando falamos de prejuízos, conciliação e conflitos, estamos falando de atores dentro desse sistema preparados para agir. É nesse cenário que o ProfÁgua se torna ainda mais necessário e efetivo”, explicou.
Representando a Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES), o coordenador-geral de Articulação de Programas e Cursos EaD, Carlos Estevam Rezende, ressaltou o caráter de excelência do programa. “O ProfÁgua é modelo para que os cursos que venham das especializações se transformem nessas redes poderosas, junto com as parcerias governamentais, institucionais, diversidades, para que a gente coloque em prática todas essas questões acadêmicas, mas principalmente profissionais, para andarem juntos e dar continuidade à formação de profissionais pelo País”, disse.
O Seminário segue nesta quinta-feira, 9 de outubro, com painéis temáticos, apresentações de trabalhos e visitas técnicas à Sala de Situação da ANA; à Área de Monitoramento Hidrológico da Agência e ao Centro Nacional de Gerenciamento de Riscos e Desastres (CENAD). Às 16h, o painel Qualidade de Água será transmitido pelo link https://youtube.com/live/CnNO2pjoRZY?feature=share.
Em 10 de outubro, último dia de seminário, a programação terá apresentação do painel Fortalecimento do ProfÁgua e Relação com o SINGREH, com a transmissão disponível em https://youtube.com/live/y974jw3qzFk?feature=share.
O ProfÁgua
O Mestrado Profissional em Gestão e Regulação de Recursos Hídricos tem 24 meses de duração e é realizado em formato presencial, com utilização de tecnologias de educação a distância (EaD). O ProfÁgua busca proporcionar uma formação teórica e prática aos profissionais e pesquisadores da área de recursos hídricos. O intuito do curso é qualificar os(as) alunos(as) para lidar com os desafios mais complexos da gestão e da regulação das águas no Brasil. Nesse sentido, as dissertações do mestrado sempre têm um caráter de conhecimento aplicado, o que efetivamente contribui para o aprimoramento da gestão de recursos hídricos.
Criado e fomentado pela ANA em 2015, o ProfÁgua já recebeu mais de R$ 14 milhões em investimentos para o seu funcionamento, através do repasse de recursos para a Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior, que avaliou o mestrado com a nota 4 – a maior para novos cursos. Já existem mais de 720 profissionais com mestrado pelo ProfÁgua e há outros cerca de 400 mestrandos com seus projetos de pesquisa em andamento. Atualmente há 26 universidades públicas associadas, sob coordenação da Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho (UNESP), que oferecem o ProfÁgua. Saiba mais em: https://www.feis.unesp.br/#!/profagua.
Assessoria Especial de Comunicação Social (ASCOM)
Agência Nacional de Águas e Saneamento Básico (ANA)
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