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SEGURANÇA PÚBLICA
Hackathon de soluções para a segurança pública entra na fase final
Foto: Isaac Amorim/MJSP
A proposta é transformar a realidade da segurança pública por meio de inovações tecnológicas. A competição desafia os participantes a desenvolverem projetos em três áreas principais: uma plataforma de colaboração entre cidadãos e polícia; um sistema de rastreamento de objetos roubados; e um sistema de autoavaliação de saúde mental. A fase final conta com a participação de mais de competidores das cinco regiões do País.
Os projetos selecionados para esta etapa decisiva foram avaliados com base em critérios técnicos como criatividade e originalidade, relevância e impacto, execução e funcionalidade, viabilidade de implementação do protótipo, segurança e privacidade, escalabilidade e sustentabilidade. A premiação total do hackathon será de R$ 52,5 mil, distribuída entre os três melhores projetos de cada desafio proposto. Os primeiros colocados receberão R$ 10 mil, os segundos R$ 5 mil e os terceiros R$ 2,5 mil.
O Hackathon — Tecnologias Disruptivas para a Segurança Pública é uma iniciativa pioneira da Secretaria Nacional de Segurança Pública (Senasp), do Ministério da Justiça e Segurança Pública (MJSP).
A secretária Nacional de Segurança Pública substituta, Isabel Figueiredo, recepcionou os finalistas na terça-feira, no Palácio da Justiça, em Brasília (DF). As equipes finalistas puderam, de terça-feira até esta quinta-feira (20), aprimorar os protótipos apresentados na fase anterior para apresentá-los à comissão julgadora.
“Quando convidamos a sociedade civil e os profissionais de segurança pública para desenhar projetos, formular normas e desenvolver soluções, estamos fortalecendo a nossa capacidade de construir algo realmente significativo”, disse, considerando que os competidores contarão com o apoio de colaboradores do MJSP e poderão receber orientação de profissionais convidados.
Ela destacou, ainda, que a integração entre sociedade civil e profissionais de segurança pública é essencial para a formulação de políticas efetivas e sustentáveis e que a construção coletiva é um princípio fundamental da democracia e um caminho seguro para o sucesso das iniciativas. “Em uma democracia, precisamos caminhar juntos, compartilhando responsabilidades e perspectivas. É assim que garantimos resultados mais sólidos e eficazes", completou Isabel.