Dúvidas Frequentes
- Tenho um familiar desaparecido, posso doar meu DNA?
Sim. A busca por pessoas desaparecidas é feita de várias maneiras, incluindo o DNA.
- Como funciona a busca de pessoas desaparecidas com o DNA?
São coletadas amostras biológicas dos familiares de primeiro grau da pessoa desaparecida, os perfis genéticos são então inseridos no banco de dados das Secretarias de Segurança Pública dos estados e comparados semanalmente com perfis genéticos de pessoas de identidade desconhecida, vivos ou mortos.
- Como funciona o banco de perfis genéticos na busca de pessoas desaparecidas?
Os bancos de perfis genéticos são geridos por peritos oficiais. No banco são cadastrados continuamente perfis genéticos de pessoas de identidade desconhecida, vivas e mortas. E, a medida que os perfis genéticos das famílias também são inseridos, o banco de dados realiza a busca automática na tentativa de estabelecimento de vínculo familiar com alguma pessoa não identificada cadastrada no banco.
- Meu DNA pode ser utilizado para outra finalidade?
Não. O seu DNA será utilizado exclusivamente para busca de pessoas desaparecidas.
- Quem são os familiares que devem doar DNA?
Familiares de primeiro grau de pessoas desaparecidas. Devem ser coletados, preferencialmente, dois familiares, seguindo a ordem de preferência: (1) pai e mãe; (2) filho(a) e pai/mãe do filho(a); (3) irmãos. No caso de irmãos, quantos forem possíveis.
- E se o outro familiar estiver em outra cidade/estado?
Basta você informar no ponto de coleta que o pessoal responsável vai registrar a informação para providenciar a coleta na localidade em que ele(a) se encontra.
- E se o doador não tiver condição de ir até o local de coleta (preso, acamado, hospitalizado ou qualquer outra condição de vulnerabilidade)?
Você deve informar no ponto de coleta que o pessoal responsável vai providenciar a coleta no local onde a pessoa se encontra, se for o caso.
- Como é feita a coleta?
A coleta é feita com um suabe (cotonete) que é passado no interior da bochecha, de forma indolor.
- Para onde vai a amostra coletada?
A amostra vai para um laboratório de genética do órgão de perícia oficial para extração de DNA e inserção num banco de perfis genéticos de pessoas desaparecidas.
- Onde posso fazer a coleta?
A coleta pode ser realizada em todos os estados do Brasil. Você pode ir até o local mais próximo de sua residência, conforme endereços relacionados neste mapa e nesta lista.
- O que preciso fazer para doar o DNA?
É preciso que você tenha um registro de ocorrência de desaparecimento na polícia do seu estado e que assine um termo de consentimento para o exame.
- O que tenho que levar no dia da coleta?
É preciso levar documento de identificação da pessoa que vai fazer a coleta. Além disso, os familiares devem encaminhar, sempre que disponível, 02 (dois) materiais de referência direta da pessoa desaparecida (objeto de uso único e pessoal da vítima). Exemplos desse tipo de amostra são: escovas de dente, aparelho de barbear, aliança, óculos, amostra de cordão umbilical ou dente que se tenha guardado. Estes poderão ser recolhidos ou ter amostra coletada no local.
- É preciso estar em jejum?
Não é preciso estar em jejum.
- Criança também pode fazer a coleta?
Sim, desde que acompanhada pelo seu responsável legal.
- Existe a possibilidade de fazer busca em outro estado ou em outro país?
Sim. O banco faz buscas nacionais periodicamente. Caso tenha suspeita de desaparecimento em país estrangeiro, é importante informar no momento da coleta.
- Como vou saber se meu familiar foi encontrado?
Caso seja identificado um vínculo genético, os peritos vão fazer um laudo e notificar o Delegado de Polícia e o IML. Eles entrarão em contato com sua família informando a identificação. No caso de cadáveres, o IML entregará o corpo e fará a declaração de óbito.
- O que vai acontecer com o meu perfil genético depois de encontrar meu familiar?
O perfil genético da sua família só vai ser retirado do banco após a identificação do seu parente. Isso permite com que novas buscas possam ser feitas a medida que os cadáveres e as pessoas de identidade desconhecida sejam cadastrados no banco.
Caso tenha mais dúvidas ou queira mais informações, você pode entrar em contato com o ponto de coleta mais próximo ou enviar um e-mail para dnadesaparecidos@mj.gov.br.