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NOVEMBRO NEGRO
ANTT realiza roda de conversa com lideranças negras da casa como encerramento do mês
Foto: Divulgação / Comunicação ANTT
A Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) realizou, nesta última terça-feira (25/11), a roda de conversa “Lideranças Negras na ANTT – Construindo Novos Percursos). O evento é fruto do Plano de Diversidade, Equidade e Inclusão (PDE&I), publicado há um ano pela ANTT, em 18/11/2024. Capacitação é um dos eixos temáticos do PDE&I, assim como está alinhado com o Plano de Equidade de Gênero e Raça 2024-2025 da Rede Equidade do Senado Federal, bem como está alinhado com as metas da Organização das Nações Unidas (ONU) para 2030. O eixo temático de treinamento é fundamental para sensibilizar, conscientizar, desenvolver habilidades, competências e até mesmo atitudes que promovam respeito e o bem-estar de todos dentro e fora do ambiente de trabalho, principalmente na forma de lidar com o público externo.
Para Paloma Nascimento, coordenadora de Gestão de Sustentabilidade (COGES/GSUST/SUSPI), “Foi uma satisfação promover esse encontro, especialmente para encerrar o mês da Consciência Negra. Porém, o tema continuará sendo debatido junto com o cronograma do PDE&I”. Segundo a coordenadora, a iniciativa reafirma o compromisso da ANTT em dialogar, discutir e propor medidas sobre equidade racial nas instituições.
Um dos participantes, Paulo Fábio Eugênio, é especialista em regulação e coordenador de Planos de Investimento de Infraestrutura Ferroviária (CPINF/SUFER). Ele ponderou sobre a roda de conversa: “Foi importante pois me fez refletir sobre todo o meu percurso até chegar em posições de liderança na Agência. Nas conversas, também concluí que ainda há um longo caminho a percorrer para alcançarmos uma transformação efetiva na participação de pessoas negras em cargos de liderança na ANTT. A inclusão de talentos negros demanda ação institucional e constitui um imperativo estratégico para fortalecer a qualidade e a justiça da gestão pública”.
O especialista em regulação e coordenador substituto de Análise Técnica do Transporte de Passageiros (Supas), Diego Mota, concorda sobre os avanços e desafios sobre o tema. “Os desafios para a inclusão de pessoas negras, especialmente em posições de liderança, ainda são muitos e refletem questões estruturais que extrapolam o âmbito da Agência, exigindo políticas públicas amplas e contínuas. Mesmo assim, vejo que a Agência tem dado passos importantes. Muitas das ações recentes, especialmente as previstas no Plano de Diversidade, já fazem diferença no nosso dia a dia. A roda de conversa de hoje, em particular, foi muito marcante para mim. Ela deixou claro que existe uma rede de pessoas comprometidas em construir, juntas, um ambiente mais acolhedor. Sair dali com esse senso de pertencimento renovado foi algo realmente especial e significativo”, relatou.
O evento também foi marcante para a coordenadora de Atos Normativos Substituta (CONOR/GEREF/SUFER), Marcela Pereira: “Discutir abertamente a questão racial dentro da Agência e ouvir lideranças negras compartilhando suas experiências foi muito enriquecedor”. Ela também propôs medidas para aprimorar a inclusão das lideranças negras: “Quando o topo da organização se engaja, isso reverbera e incentiva o restante dos servidores a participar, refletir e se posicionar. De modo geral, todas as iniciativas que acompanhei até aqui no âmbito do Plano de Diversidade têm sido muito positivas. É gratificante trabalhar em uma instituição que trata esse tema com atenção e seriedade!”
E, assim, o trabalho em equipe pretende “pensar no futuro juntos”. Conforme analisou Diego Mota, “Desejo ver uma Agência cada vez mais diversa, onde cada pessoa possa se sentir representada e segura para expressar sua identidade. Acredito que manter esse tipo de espaço de diálogo e continuar fortalecendo políticas internas de equidade são passos fundamentais para seguirmos avançando”.
“Para formalizar essa mudança e incorporar a equidade à missão institucional da Agência, considero essencial, entre outras iniciativas, a criação de módulos de capacitação para todos os gestores, abordando temáticas como 'Ações Afirmativas' e 'Racismo Estrutural', avaliando quais seus efeitos nas relações e tomadas de decisão”, completou Paulo Fábio Eugênio.
Com todo o conteúdo e diálogos abordados, Paloma Nascimento segue a mesma linha e afirma: “A ideia, portanto, foi buscar o diálogo, a concretização e a consolidação da equidade racial como cultura organizacional, não apenas como uma norma escrita, mas como uma prática cotidiana de gestão e liderança”. E acrescentou: “No entanto, ainda temos muito trabalho pela frente e estamos prontos para aprimorar cada vez mais os eixos de atuação do Plano de Diversidade, Equidade e Inclusão”.
Coordenação-Geral de Comunicação - ANTT
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