Força Nacional do SUS visita municípios mais afetados em Rondônia

A Força Nacional do Sistema Único de Saúde (FN-SUS) está mobilizada para prestar apoio a estados e municípios mais afetados pelas queimadas no país. Nesta segunda-feira (23), as equipes do Ministério da Saúde deram início às ações em Rondônia, após passarem pelos estados do Amazonas e Acre.

O objetivo principal da missão é avaliar a situação e colaborar com os gestores locais. Em Rondônia, as equipes se reuniram com secretários de Saúde e representantes dos municípios de Porto Velho, Itapuã do Oeste, Jamari, Nova Mamoré e Guajará-Mirim, além do distrito de Extrema.

O encontro contou com a participação de integrantes da Secretaria de Saúde de Rondônia e teve como foco a definição de ações emergenciais conjuntas para enfrentar os impactos das queimadas e da seca extrema. Durante a reunião, ficou acordado que os municípios deverão apresentar seus planos de contingência, detalhando suas realidades, os impactos na saúde local, e a carência de insumos e equipamentos, para que se possa definir o apoio necessário.

A preocupação central está nos danos à saúde causados pela fumaça densa e pela falta de água potável, o que vem afetando milhares de pessoas, sobretudo em áreas indígenas.

A enfermeira Juliana Lima, coordenadora da FN-SUS na missão, destacou a importância da aproximação com os municípios para o levantamento das necessidades e a formulação de planos de contingência. "Foi um momento histórico, onde pudemos entender o cenário e orientar as ações para fortalecer a resposta emergencial, tendo em vista a necessidade da união dos entes federados, fazendo jus ao nosso SUS, uma gestão tripartite, integrada, com um único objetivo: mitigar danos e agravos, bem como salvar vidas”, afirmou.

Próximos passos

Durante a semana, as equipes da FN-SUS continuarão a visita aos municípios de Vilhena, Ji-Paraná e Guajará-Mirim visando mapear as condições locais e planejar as próximas etapas do suporte.

Acesse a página da campanha "Se tem fumaça, tem que ter cuidado"

Edjalma Borges
Ministério da Saúde