Dengue: detecção precoce e o acesso a cuidados médicos adequados reduzem as taxas de mortalidade

No Dia Nacional de Combate ao Aedes aegypti, 19 de novembro, o Ministério da Saúde fez um alerta sobre a importância da identificação dos sintomas e detecção precoce da dengue com o objetivo de se reduzir as taxas de mortalidade.

A campanha esclarece os principais sintomas para os quais a população precisa ficar atenta: febre alta que começa de maneira abrupta, dores no corpo, dor de cabeça e surgimento de manchas vermelhas no corpo, são características da dengue. A dengue pode matar, por isso, em casos de suspeita da doença é fundamental procurar assistência médica.

Outros sintomas que são sinal de alerta são mal-estar, falta de apetite e dor atrás dos olhos. No entanto, a infecção pode ser assintomática (sem sintomas), ou com sinais leves. Normalmente, a primeira manifestação da dengue é a febre alta, que geralmente dura de 2 a 7 dias. A forma grave da doença inclui dor abdominal intensa e contínua, náuseas, vômitos persistentes e sangramento de mucosas.

Faixas de risco

• pessoas com mais idade e aquelas que possuem doenças crônicas, como diabetes e hipertensão arterial, têm maior risco de evoluir para casos graves e outras complicações que podem levar à morte;
• nas crianças, o início da doença pode passar despercebido e o agravamento, em geral, é súbito, diferente do que ocorre no adulto, que é gradual, em que os sinais de alarme são mais facilmente detectados;
• para as gestantes, há risco maior de aborto e baixo peso do bebê ao nascer.

Tratamento

É importante ficar atento aos sinais e sintomas da doença, principalmente aqueles que demonstram agravamento do quadro. Neste caso, é necessário procurar um serviço de saúde para diagnóstico e tratamento adequados, todos oferecidos de forma integral e gratuita por meio do Sistema Único de Saúde (SUS).

A pessoa pode ter dengue até quatro vezes ao longo da vida. Isso ocorre porque pode ser infectado com aos quatro diferentes sorotipos do vírus. Uma vez exposto a um determinado sorotipo, após a remissão da doença, o indivíduo passa a ter imunidade para aquele sorotipo específico, ficando ainda susceptível aos demais.

Período chuvoso >>  o período do ano com maior transmissão ocorre justamente nos meses mais chuvosos de cada região, geralmente de novembro a maio. Por isso, o Ministério da Saúde reforça os alertas de que o acúmulo de água parada contribui para a proliferação do mosquito e, consequentemente, maior transmissão da doença.

Cuidados

O controle do vetor Aedes aegypti é o principal método para a prevenção da dengue e outras arboviroses urbanas, como Chikungunya e Zika, por isso é  necessário reduzir a infestação de mosquitos por meio de alguns cuidados:

• manutenção e limpeza dos domicílios;
• eliminação de criadouros;
• manutenção adequada dos reservatórios, com telas/capas/tampas;
• reservatórios pequenos, como uma tampa de garrafa, e grandes, como uma piscina devem ter água eliminada ou serem limpos e protegidos para evitar a proliferação do Aedes;
  
• medidas de proteção individual para evitar picadas de mosquitos devem ser adotadas por viajantes e residentes em áreas de transmissão.

Em apenas 10 minutos é possível vistoriar a casa ou o trabalho para evitar o Aedes aegypti, baixe a cartilha com orientações para eliminar o mosquito.

Com informações do Ministério da Saúde