Combate ao Aedes aegypti

O Aedes aegypti está presente em 148 países. E países da América do Sul, como Argentina e Uruguai, que não tinham registros, já começam a ter casos de transmissão em áreas muito frias. O mosquito tem se adaptado e se aperfeiçoado e o recado do Ministério da Saúde é que cabe a nós, sociedade, nos prepararmos para enfrentar este problema.

O Aedes aegypti tem hábitos diurnos, no interior de uma residência ele pode ser encontrado, preferencialmente, em locais sombreados e escuros, como por exemplo, atrás da geladeira, atrás das cortinas, atrás do guarda-roupa. O Aedes pode se alimentar de sangue humano durante o dia inteiro. O cidadão deve arejar a casa, abrir as janelas, ventilar o ambiente, pois o inseto tem fotofobia - aversão à luz -. Assim, recomenda-se manter a casa diariamente arejada e clareada. Mas, atenção: se existir algum espécime do vetor dentro de casa, em que o morador passe o dia inteiro fora e inexistir fonte de alimentação, pode ocorrer do Aedes aegypti picar no período da noite. Ele é um mosquito inteiramente adaptado e adaptável ao meio urbano. Comumente, ele pica durante o dia, mas dependendo da necessidade e do ambiente, ele pode picar a noite também.

O Aedes aegypti não se reproduz apenas em água limpa. Nos últimos 20 anos vem ocorrendo um processo de adaptação biológica no vetor. Hoje, com os altos índices de infestação, a probabilidade da adaptação é alta. Atualmente são encontrados Aedes em fossas, cisternas, boca de lobo, ou seja, depósitos que antes não eram explorados pelo mosquito vêm sendo utilizados para postura dos ovos. É possível encontrar o Aedes aegypti na água suja sim.

O Ministério da Saúde vem investindo maciçamente em um processo de conscientização, de mobilização e de participação popular. A cooperação de todos os cidadãos no monitoramento e vigilância de seu próprio imóvel, na conscientização das pessoas de seu meio social, ajudam a manter sob controle os depósitos de armazenamento de água.

Todo mundo precisa entender que isso não é uma responsabilidade somente do governo, mas de todos nós.

Para mais informações, acesse o site do Ministério da Saúde:
http://portalms.saude.gov.br/