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ARQUIVO NACIONAL
Arquivo Nacional inaugura Escritório Regional em Salvador e amplia presença institucional no país
O Arquivo Nacional inaugurou, nesta semana, o Escritório Regional Nordeste, em Salvador (BA). A cerimônia foi realizada no Auditório do Edifício Sede do Ministério da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos (MGI) e reuniu autoridades, representantes da sociedade civil, instituições arquivísticas e servidores públicos. A criação da unidade faz parte do processo de regionalização do Arquivo Nacional, previsto na Lei nº 8.159/1991, e simboliza um marco na ampliação da presença da instituição em todas as regiões do país.
Participaram da solenidade a diretora-geral do Arquivo Nacional, Monica Lima; o superintendente regional de Administração da Bahia, João Cláudio Araújo Soares; o diretor institucional do Arquivo Afro Fotográfico Zumví, José Carlos Ferreira; o diretor da Fundação Pedro Calmon, Sandro Magalhães; o diretor do Arquivo Público da Bahia, Jorge Vieira; e o diretor do Arquivo Público de São Cristóvão (SE), Adaílton dos Santos Andrade.
A diretora-geral do Arquivo Nacional, Monica Lima, ressaltou o caráter histórico da iniciativa e a escolha de Salvador como sede do primeiro escritório regional. “Este não é apenas um novo endereço físico. É um marco simbólico e concreto de um compromisso renovado com a descentralização do acesso à memória nacional. Salvador é berço de tantas lutas pela liberdade e pela cultura, terra de resistência, de afrodescendência e de identidade brasileira. Aqui, onde o Brasil começou, reafirmamos nosso compromisso com o futuro”, declarou a diretora-geral.
O novo escritório tem como missão ampliar o acesso da população nordestina aos serviços do Arquivo Nacional, apoiar instituições arquivísticas locais, promover capacitações, fomentar parcerias e fortalecer políticas públicas de preservação e difusão documental.
Monica Lima reforçou ainda que a regionalização é um passo decisivo para garantir a democratização da memória. “O Brasil precisa de um sistema arquivístico que reflita sua grandeza e complexidade. A memória é um direito e esse direito não pode depender do CEP onde se vive”, destacou.
Com a inauguração, o Arquivo Nacional dá início a uma nova etapa de sua atuação, reduzindo distâncias e consolidando sua missão de preservar, difundir e valorizar a história do Brasil em toda a sua diversidade.