Perguntas Frequentes (FAQ)

O mais adequado é afastar-se da serpente. Se ela tiver aparecido dentro ou próximo da residência, contate a autoridade competente para que seja providenciada a remoção da serpente para um local em que ela não ofereça risco para a população. ​

A primeira coisa a ser feita é acalmar a pessoa e afastá-la da serpente. Retire o sapato, anel, pulseira, fitas da vítima, ou qualquer outro objeto que possa causar compressão do membro afetado. Se puder, lave o local da picada com água e sabão, e encaminhe a vítima o mais rápido possível para o ponto de atendimento de referência da região. Dê água para a vítima beber e procure manter o membro atingido em uma posição elevada em relação ao corpo. Se possível, fotografe a serpente para ajudar a identificação.

Não. No Brasil, a maior parte dos acidentes ofídicos é causado por jararacas, cuja peçonha provoca efeitos importantes na região da picada. Ao se amarrar ou usar torniquete, além de dificultar a circulação do sangue, o veneno ficará concentrado naquele local, acentuando o efeito necrosante, aumentando a chance de amputação ou outras sequelas.

Não. O veneno inoculado não pode ser chupado. Além disso, esta ação pode causar uma infecção, pois há presença de bactérias na boca das serpentes.

Não. Produtos caseiros como ervas medicinais, borra de café, “garrafadas”, ou mesmo querosene, gasolina e outras substâncias não são eficazes para o tratamento dos efeitos dos acidentes ofídicos.

Não necessariamente. O tamanho do guizo ou chocalho de uma cascavel está relacionado as mudas (trocas) de pele realizadas por ela. O número de mudas em um ano de serpentes depende das condições fisiológicas e ambientais, não sendo possível prever a idade de uma dela somente pelo chocalho. Além disso, o chocalho pode ser quebrado ou perdido.

Não. Algumas espécies de Micrurus e Leptomicrurus (gêneros das corais-verdadeiras) apresentam colorações mais diversas, sem o colorido característico das cobras corais mais comuns.

Não. Algumas espécies não possuem presas inoculadoras e glândulas de veneno, como as jiboias e as sucuris.

Não. A peçonha é parte da estratégia de alimentação das serpentes e é um recurso caro para elas. Quando o bote ocorre para defesa do animal pode não haver inoculação de peçonha. Este fenômeno é chamado de “picada seca”.

Sim. A composição da peçonha das serpentes varia de acordo com a alimentação. Serpentes jovens e adultas se alimentam de diferentes presas e isso é refletido na composição da peçonha. Mesmo se tratando de espécies adultas, mas de regiões diferentes, essas diferenças também podem ocorrer.

Não. Os soros antiofídicos, que são utilizados de forma gratuita no âmbito do SUS, precisam ficar armazenados e conservados em temperatura de 2 a 8°C e são administrados apenas em ambiente hospitalar, após a avaliação de um médico. Soros antiofídicos de uso veterinário são encontrados em lojas do gênero, mas estes não são recomendados para uso humano.

Não. As Secretarias de Saúde dos estados são responsáveis por avaliar e indicar os hospitais mais adequados para administrar os soros antiofídicos. É importante que as pessoas saibam o hospital mais próximo da sua casa onde possua estes soros.

O tratamento dos casos de acidentes ofídicos é feito apenas na rede dos hospitais do SUS e é inteiramente gratuito.

Não. A criação de serpentes peçonhentas somente é admitida em centros de pesquisa ou para fins comerciais da indústria farmacêutica.

A importação de serpentes peçonhentas exóticas, ou seja, que não pertencem à fauna brasileira, além de ser considerada como crime de tráfico de animal silvestre, acarreta risco à saúde pública, pois o antiveneno para um possível acidente com esta serpente exótica não estará sempre disponível.