Vigilância em Saúde e Ambiente: combate às arboviroses, Frente Parlamentar pela Vacina e Simpósio Internacional de Imunobiológicos marcaram a semana

Nesta semana, a Secretaria de Vigilância à Saúde e Ambiente Ministério da Saúde lançou a campanha de combate à dengue, Zika e Chikungunya, esteve presente à Frente Parlamentar em Defesa pela Vacina, participou do 7º Simpósio Internacional de Imunobiológicos e publicou base de dados final do SIM e Sinasc de 2021.

Confira os principais destaques:

• Terça-feira (2)

A secretária de Vigilância em Saúde e Ambiente do Ministério da Saúde, Ethel Maciel, participou do 7º Simpósio Internacional de Imunobiológicos. O encontro, que aconteceu entre os dias 2 e 4 de maio, foi promovido pelo Instituto de Tecnologia em Imunobiológicos da Fundação Oswaldo Cruz (Bio-Manguinhos/Fiocruz), no Rio de Janeiro.

Durante o primeiro dia do evento, os debates giraram em torno das coberturas vacinais no Brasil e no mundo e dos grandes desafios encontrados pelos gestores mundiais na luta pela recuperação das taxas vacinais no período pós-pandemia. Estes desafios crescem na medida em que o mundo vive uma outra pandemia: a da desinformação, propagada por grupos antivacina, anticiência e com a crescente onda das fake news espalhadas pelos diversos meios de comunicação.

“É importante que a população busque os portais oficiais do governo federal para obter as informações de qualidade e seguras. Neste momento pedimos a contribuição de todos no compartilhamento de informações verídicas, principalmente no que diz respeito à saúde”, alertou Ethel Maciel. 

• Quarta-feira (3) 

Representando a ministra da Saúde, Nísia Trindade, a secretária de Vigilância em Saúde e Ambiente, Ethel Maciel, participou, na Câmara dos Deputados, do encontro da Frente Parlamentar da Vacina. O movimento, formado por uma associação de deputados e senadores, tem como pauta a reconquista da alta cobertura vacinal e o fortalecimento do Programa Nacional de Imunizações.

Durante o encontro, a secretaria reiterou a importância do colegiado, que vai auxiliar no contato com a população visando à propagação do Movimento Nacional pela Vacinação e reconquista das altas coberturas vacinais. “As vacinas salvam vidas. Todas são aprovadas pela nossa agência regulatória, a Anvisa, são eficazes e seguras, e protegem contra o agravamento de doenças”, defendeu Ethel.  

Também na quarta-feira, em cumprimento ao artigo 37 do inciso II da Portaria SVS/MS nº 116 de 11 de fevereiro de 2009, a Secretaria de Vigilância em Saúde e Ambiente, por meio da Coordenação Geral de Informação e Análises Epidemiológicas (CGIAE) do Departamento de Análise Epidemiológica e Vigilância de Doenças não Transmissíveis (Daent/SVSA), publicou a base de dados de 2021 do Sistema de Informações sobre Mortalidade (SIM) e Sistema de Informações sobre Nascidos Vivos (Sinasc).  

A prorrogação do prazo para a publicação dos dados ocorreu a fim de atender à solicitação de gestores estaduais que tiveram suas equipes reduzidas em virtude de notória sobrecarga no volume de atividades para atender à emergência de saúde pública ocasionada pela Covid-19.

Gestores de saúde, analistas de dados, pesquisadores e sociedade já podem acessar os dados qualificados das estatísticas vitais através do Portal do DataSus. 

Os arquivos com dados finais de 2021 do SIM e do Sinasc para TABWIN também estão disponíveis na área de downloads do portal.

• Quinta-feira (4)

Diante do aumento de casos de dengue, chikungunya e Zika, o Ministério da Saúde lançou campanha nacional para o combate das arboviroses. Com a mensagem “Brasil unido contra a dengue, Zika e chukungunya”, a mobilização alerta sobre os sinais e os sintomas das doenças, além de formas de prevenção e controle do mosquito Aedes Aegypti. A campanha será veiculada a partir do dia 04 de maio na TV aberta e segmentada, rádio, internet, carros de som e em locais de grande circulação de pessoas em todas as regiões do país.

O alerta por meio da campanha é complementar às medidas de reforço que vêm sendo adotadas pelo Ministério da Saúde para prevenção e controle das doenças, bem como para garantia da assistência à população. “A ideia da campanha de comunicação é alertar que, quanto mais rápido você identificar os sinais e sintomas e buscar o serviço de saúde, mais rápido teremos o diagnóstico e vamos conseguir ter um desfecho adequado de redução dos óbitos”, reforçou a secretária de Vigilância em Saúde e Ambiente, Ethel Maciel.

A secretária explicou que estudos científicos estão sendo usados para entender que os problemas não são os mesmos, portanto, as soluções precisam ser diferentes, com novas tecnologias. “Esse tema parece esquecido, algo que ninguém está falando, principalmente depois de uma pandemia, onde as pessoas estão cansadas de se preocupar com tantos riscos à saúde, mas a gente precisa lembrar que, infelizmente, temos essas três doenças que estão levando ao óbito no Brasil. Nossas ações estão sendo pensadas e direcionadas”, acrescentou.

• Sexta-feira (5)

Estão abertas até 20 de novembro de 2024 as inscrições para o curso de extensão “Malária na Atenção Primária à Saúde”, voltado para profissionais de saúde que atuam em regiões endêmicas e não-endêmicas para a doença, tendo como objetivo a atualização desses profissionais.

Serão 10 mil vagas disponíveis para um curso com duração de 60 horas, à distância, e autoinstrucional, ou seja, sem a intermediação direta de tutor, professor ou orientador.

O conteúdo do curso foi elaborado por profissionais com experiência e atuação na área de malária, vinculados a serviços públicos de saúde, de acordo com as diretrizes e orientações da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) e da Universidade Aberta do SUS (UNA-SUS). O curso pode ser concluído até 20 de dezembro de 2024. 

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