Hospitais Federais no Rio de Janeiro recebem avaliação positiva dos pacientes

O desempenho dos seis hospitais do Ministério da Saúde no Rio de Janeiro é excelente aos olhos dos próprios pacientes internados. É o que revela a mais recente pesquisa de avaliação dos serviços realizada nos hospitais federais do Andaraí, Bonsucesso, Lagoa, Ipanema, Cardoso Fontes e Servidores do Estado. A nota média foi de 9,6.

A avaliação é realizada a cada semestre e desta vez foi aplicada simultaneamente nas seis unidades pela Ouvidoria do Departamento de Gestão Hospitalar do Ministério da Saúde (DGH) e pelas Ouvidorias dos hospitais federais, na semana de 3 a 7 de abril deste ano, com todos os pacientes que estavam hospitalizados no período. Ao todo, 764 pacientes foram ouvidos.

A metodologia mudou, por isso não há comparação direta com resultados das pesquisas anteriores. Com a nova abordagem, os entrevistados avaliaram de forma mais detalhada o desempenho dos profissionais de saúde em relação ao atendimento prestado, bem como o serviço de hotelaria dos hospitais, infraestrutura e qualidade da alimentação.

“Esta atual dinâmica permite ao usuário expressar sua percepção de maneira mais apurada, fornecendo elementos que possam auxiliar aos gestores em ações de melhoria sob a perspectiva de quem utiliza os novos serviços”, ressalta a ouvidora geral do DGH, Raquel Costa.

Na percepção dos entrevistados, o setor de admissão de pacientes, a equipe médica e o serviço social receberam as melhores médias de satisfação. “A pesquisa de opinião dos pacientes é fundamental para qualificarmos ainda mais os serviços, que estão em reestruturação neste momento nos hospitais federais”, afirma o diretor do DGH, Marcus Vinicius Dias.

Com a reorganização e otimização dos serviços, leitos, recursos humanos, insumos, medicamentos e recursos financeiros, a meta é ampliar em 20% o atendimento em oncologia, cardiologia e ortopedia – as áreas hoje mais demandadas pela população que procura a rede do Ministério da Saúde no Rio de Janeiro.

ATENDIMENTO CRESCENTE – Os seis hospitais realizaram 26.688 internações no 1º semestre, 5% a mais do que no mesmo período do ano passado. Houve ainda 400,3 mil consultas ambulatoriais e 57,4 mil atendimentos de emergência nos seis primeiros meses do ano – ampliação de 8% em comparação a 2016. Foram 23,6 mil cirurgias, um aumento de 6% em relação a igual período do ano anterior. A fila cirúrgica da rede foi reduzida à metade, de 16.924 para 8.465 cirurgias.

“Aqui me tratam tão bem, com carinho, com dedicação”, elogia a dona de casa Rosana Silva, 52 anos, paciente da área de ortopedia internada no Hospital Federal de Ipanema no final de julho. “Eu não imaginava que fosse assim”. Rosana passou mal ao se dirigir ao hospital para uma consulta e acabou internada por problemas no coração. Agora, se prepara para cirurgia.