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Com ICMBio, Brasil se destaca no palco global da conservação da biodiversidade
O ICMBio teve protagonismo na organização do pavilhão nacional - Foto: Divulgação/ICMBio
O Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio), em parceria com o Ministério do Meio Ambiente e Mudança do Clima (MMA) e diversas instituições colaboradoras, organizou o Pavilhão do Brasil no Congresso Mundial da União Internacional para a Conservação da Natureza (IUCN, na sigla em inglês), realizado entre os dias 9 e 12 de outubro, em Abu Dhabi, capital dos Emirados Árabes Unidos. O evento é uma das maiores reuniões globais dedicadas à conservação da natureza, reunindo especialistas, gestores públicos, pesquisadores e representantes da sociedade civil de diversos países.
Realizado a cada quatro anos, o Congresso tem como objetivo discutir e avançar em estratégias para a conservação da biodiversidade, promovendo a integração entre ciência, políticas públicas e práticas de sustentabilidade. Nesta edição, o encontro abordou, entre os temas centrais, como fomentar uma conservação transformadora, reafirmando o compromisso internacional com a proteção dos ecossistemas.
Durante o evento, o ICMBio, além de participar das diversas atividades promovidas pela organização do evento e pelos pavilhões de outros países, apresentou projetos e iniciativas que reforçam sua missão institucional de proteger a biodiversidade brasileira, as unidades de conservação (UCs) federais e fomentar o uso sustentável dos recursos naturais.
Pavilhão Brasil
A instalação do pavilhão brasileiro foi um ineditismo no escopo do evento. O local foi palco de consolidações de parcerias e apresentações constantes de iniciativas nacionais e internacionais relacionadas ao objetivo geral e aos objetivos específicos do congresso.
Entre as atividades apresentadas pelo ICMBio estiveram o Sistema de Avaliação e Monitoramento de Gestão (SAMGeDiag e SAMGePlan) e o jogo sério relacionado (SIMGe – Simulador de Gestão); iniciativas voltadas ao fortalecimento da Lista Vermelha de espécies ameaçadas de extinção; e abordagens inovadoras para a conservação da fauna brasileira, como o Projeto Genômica da Biodiversidade Brasileira (GBB), o MapBiomas, e experiências de uso público, como Observação de Aves e Turismo de Base Comunitária. Também foram realizados painéis sobre a gestão de áreas protegidas em regiões áridas, com destaque para as experiências na Caatinga.
Um dos destaques do pavilhão foi a adesão oficial da IUCN à Aliança Global contra a Fome e a Pobreza, lançada pelo Brasil durante sua presidência no G20, no último ano — iniciativa que já mobiliza diversos países e organizações internacionais.
Mais sobre a participação do Instituto Chico Mendes
Essa ampla participação reforçou o compromisso do ICMBio com o uso de ferramentas inovadoras e parcerias estratégicas, demonstrando o esforço contínuo do Instituto em conciliar conservação ambiental e desenvolvimento social. Assim, a participação no congresso se provou relevante para troca de experiências e construção de soluções. Propostas de parcerias foram estreitadas, por exemplo, com a Universidade de Duke Kunshan da China e com a EKTHAR dos Emirados Árabes.
Para além das atividades junto ao pavilhão nacional, o Instituto também interagiu com os Pavilhões das Américas, da Mongólia, Nature Positive e Green List.
“O Congresso da IUCN representou uma oportunidade única para o Brasil compartilhar experiências e fortalecer seus compromissos nos temas do encontro, fundamentais à manutenção dos serviços ecossistêmicos e ao bem-estar das futuras gerações”, afirma o diretor da Divisão de Assuntos Internacionais do ICMBio, Raul Fontoura
Mais um reconhecimento internacional à ministra Marina Silva
Durante o congresso, a ministra do MMA, Marina Silva, foi agraciada com a Medalha Memorial John C. Phillips, a mais alta honraria concedida pela IUCN. O reconhecimento destaca sua trajetória e contribuições para a conservação da biodiversidade e o fortalecimento das políticas ambientais no Brasil e no mundo.
A entrega da medalha, anunciada durante o evento, reforça não apenas os trabalhos da ministra, mas a liderança do país nas agendas globais de sustentabilidade.
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