Biodiversidade Marinha

BIODIVERSIDADE MARINHA DO NORDESTE
O CEPENE (Centro Nacional de Pesquisa e Conservação da Biodiversidade Marinha do Nordeste), criado em 1983 como Instituto de Pesquisa e Desenvolvimento Pesqueiro, vinculado à SUDEPE, sucedeu ao Programa de Pesquisa e Desenvolvimento Pesqueiro do Brasil - PDP, por meio de Convênio firmado entre o Governo Brasileiro e a FAO. Este novo programa viria subsidiar e orientar os investimentos em frotas e instalações industriais, na pesca e aqüicultura de recursos pesqueiros marinhos, estuanários e de água doce, além de proporcionar informações básicas para aumentar a produtividade na área de captura, dinamizando o sistema de estatística pesqueira para o ordenamento da pesca regional. Sua sede foi inaugurada em 1983, aproveitando as instalações da antiga Escola de Pesca de Tamandaré, entidade administrada pela Universidade Federal de Pernambuco, em convênio com a Superintendência da Pesca - SUDEPE.

Coordenação do CEPENE
Leonardo Messias
leonardo.messias@icmbio.gov.br
Fone: Fone: (81) 3676 1109 e Fax: (81) 3676-1310
Endereço: Rua Samuel Hardman, s/n - Tamandaré/PE - Cep: 55578-000
Para saber mais acesse o site do Cepene

BIODIVERSIDADE MARINHA DO LESTE
O Centro Nacional de Pesquisa e Conservação de Tartarugas Marinhas e da Biodiversidade Marinha do Leste (Centro TAMAR), criado em 1990, tem desempenhado um papel fundamental no monitoramento e proteção das tartarugas marinhas, bem como da biodiversidade ao longo do Mar do Leste, que se estende do sul de Salvador/BA até o Farol de São Tomé/RJ. Entre os objetivos do Centro TAMAR estão a realização de pesquisas científicas e ações de manejo para a conservação e recuperação de espécies ameaçadas; monitoramento da biodiversidade do bioma marinho costeiro do Leste do Brasil, com ênfase nos impactos de empreendimentos e demais atividades antrópicas; auxílio no manejo das Unidades de Conservação federais através de estudos e monitoramento destinados à conservação e uso sustentável de sua biodiversidade. Adicionalmente, o Centro TAMAR elabora, coordena, monitora, avalia e contribui na implementação dos Planos de Ação Nacional (PAN) para a conservação das tartarugas marinhas, bem como de outras espécies e ecossistemas costeiros e marinhos.

Em 2017, o ICMBio iniciou o monitoramento da biodiversidade marinha associada à pesca na costa leste do Brasil por meio do Programa Monitora, com o acompanhamento de portos pesqueiros nos Estados do Espírito Santo e Rio de Janeiro, monitorando frotas pesqueiras artesanais e industriais. Além de um trabalho específico, abrangendo o sul do Bahia, na área das Reservas Extrativistas (RESEX) de Canavieiras/BA, de Corumbau/BA e de Cassurubá/BA. O Programa tem como objetivos descrever as principais modalidades de pesca, identificar suas áreas de atuação e interação com espécies ameaçadas, a fim de subsidiar a construção participativa de instrumentos, estratégias e ações de ordenamento e gestão sustentável da atividade pesqueira. Nas RESEX de Canavieiras/BA, de Corumbau/BA e de Cassurubá/BA, o monitoramento foi focado na captura de duas espécies ameaçadas, o guaiamum (Cardisoma guanhumi) e o budião-azul (Scarus trispinosus).

O Centro TAMAR/ICMBio também é responsável na avaliação do estado de conservação das cinco espécies de tartarugas marinhas encontradas na costa brasileira e dos peixes da família dos Escombrídeos, seguindo a metodologia da União Internacional para a Conservação da Natureza (UICN). O Centro TAMAR implementa ainda as ações do Projeto GEF Mar no Espírito Santo, sul da Bahia e no norte do Rio de Janeiro, tendo como principal objetivo o monitoramento integrado da biodiversidade marinha e seus requisitos de conservação através do acompanhamento de desembarques pesqueiros e realização de embarques de observadores de bordo nas localidades e frotas monitoradas pelo Projeto.

Coordenação do Centro TAMAR
João Carlos Alciati Thomé
joao.thome@icmbio.gov.br
Fone: Fone: (71) 8174-8614 (Escritório - Vitória-ES - Cel com WhatsApp)
Endereço: Avenida Nossa Senhora dos Navegantes, 451
Ed. Petro Tower, Sala 1601, Vitória-ES, Cep 29.050-335
Para saber mais acesse o site do Centro TAMAR ICMBio

BIODIVERSIDADE MARINHA DO SUDESTE E SUL

O Centro Nacional de Pesquisa e Conservação da Biodiversidade Marinha do Sudeste e Sul – CEPSUL foi criado em 1984, por meio da Portaria nº 138/1984 da extinta SUDEPE, com a missão de coordenar e executar pesquisas técnico-científicas nas regiões Sudeste e Sul, sempre com foco no uso sustentável dos recursos pesqueiros. O CEPSUL está vinculado à Diretoria de Pesquisa, Avaliação e Monitoramento da Biodiversidade – DIBIO, do Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio), do Ministério do Meio Ambiente e Mudança do Clima (MMA). Conforme a Portaria ICMBio nº 1.270/2022, nossas atribuições incluem a realização de pesquisas técnico-científicas, o desenvolvimento e monitoramento de programas de conservação, como o Programa Nacional de Monitoramento da Biodiversidade (Programa Monitora), e a avaliação do risco de extinção de peixes, invertebrados e crustáceos marinhos. Além disso, coordenamos a elaboração e execução dos Planos de Ação Nacional (PAN) para espécies e ecossistemas ameaçados.

Com sede em Itajaí, Santa Catarina, o CEPSUL expandiu sua atuação com a criação de Bases Avançadas no Rio Grande do Sul (Portaria ICMBio nº 554/2020) e em Florianópolis, SC (Portaria ICMBio nº 1.210/2022), fortalecendo sua presença nas áreas de conservação da biodiversidade marinha nas regiões Sudeste e Sul do Brasil. O CEPSUL também gerencia o Navio de Pesquisa NPq Soloncy Moura, equipamento único no ICMBio para viabilizar pesquisas e o monitoramento nas Unidades de Conservação marinhas e costeiras.  

Atuamos também na gestão de informações estratégicas para a conservação da biodiversidade costeira e marinha, oferecendo suporte técnico para a gestão de unidades de conservação federais e o manejo de ecossistemas em risco. O CEPSUL fornece subsídios técnico-científicos para o manejo de espécies ameaçadas, prevenção da degradação de ecossistemas e análise de impactos ambientais em projetos que afetem o meio ambiente marinho.

Com uma equipe comprometida com a preservação da biodiversidade, colaboramos com a aplicação de diretrizes internacionais, como as da Comissão Internacional para a Conservação do Atum Atlântico (ICCAT) e da Convenção das Espécies Migratórias (CMS), além de apoiar ações de manejo pesqueiro e controle de espécies invasoras nas áreas costeiras e marinhas.