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Operação nacional une 17 estados contra o desmatamento ilegal da Mata Atlântica
Força-tarefa se reuniu na Paraíba para combater desmatamento da Mata Atlântica - Foto: Divulgação/Ibama
João Pessoa/PB (18/09/2025) – O Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), ministérios públicos e órgãos ambientais de 17 estados iniciaram, na segunda semana de setembro, a oitava edição da Operação Nacional Mata Atlântica em Pé. A força-tarefa utiliza imagens de satélite e fiscalização em campo para identificar e combater áreas de desmatamento ilegal no bioma.
Antes das ações presenciais, os ministérios públicos estaduais analisaram os dados de sistemas, como o MapBiomas Alerta e o Atlas da Fundação SOS Mata Atlântica. Cada alerta foi discutido, distribuído entre as equipes e posteriormente fiscalizado.
União na Paraíba
Na Paraíba, a operação foi lançada no Jardim Botânico Benjamim Maranhão, em João Pessoa, com a participação do Ibama, da Superintendência de Administração do Meio Ambiente (Sudema), da Secretaria de Estado do Meio Ambiente e Sustentabilidade da Paraíba (Semas) e do Batalhão de Policiamento Ambiental.
O superintendente do Ibama no estado, Nino Amazonas, destacou a importância da articulação entre instituições: “A preservação da Mata Atlântica não é trabalho de um órgão só. A união de competências fortalece a imagem do poder público e o cumprimento das leis ambientais”.
Números reforçam o peso da operação
Em 2024, foram identificados 19,5 mil hectares de desmatamento ilegal nos estados que abrigam a Mata Atlântica— o equivalente a 27 mil campos de futebol —, com aplicação de R$ 143,1 milhões em multas, o maior valor já registrado. O percentual de alertas fiscalizados cresce a cada ano, com aumento de 9% na área monitorada e 16% no número de propriedades verificadas em comparação a 2023.
Para conter o crime ambiental, o Ibama verifica licenças ambientais, identifica os responsáveis pelo desmatamento, lavram os autos de infração e embargos, além de adotar medidas para cessar ilícitos e reparar danos ambientais e climáticos.
A expectativa é que os resultados revelem não apenas a dimensão do problema, mas também a eficiência do esforço conjunto para conter o avanço do desmatamento em um dos biomas mais ameaçados do país.
Assessoria de Comunicação Social do Ibama
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