Gestão de Processos
Gestão por Processos no FNDE: Uma Abordagem Estratégica para a Excelência em 2025
A Gestão por Processos de Negócio (BPM – Business Process Management), conforme preconizado pelo CBOK (Common Body of Knowledge), é uma disciplina estratégica focada em aprimorar o desempenho organizacional por meio do entendimento, da análise, do desenho, da execução, do monitoramento e da otimização contínua dos processos de uma organização. No FNDE, essa abordagem visa maximizar a eficiência, a eficácia e a entrega de valor público, garantindo que as atividades internas estejam intrinsecamente alinhadas aos objetivos estratégicos da autarquia.
Macroprocessos: A Estrutura Essencial da Cadeia de Valor
- Processos Finalísticos (ou Operacionais/Primários): São os processos-chave que estão diretamente voltados à consecução da missão institucional do FNDE e afetam diretamente o cliente final. Geram a percepção de valor principal, podendo iniciar e terminar fora da autarquia, evidenciando a interação com atores externos.
- Processos Gerenciais (ou de Gestão/Direcionamento): Responsáveis por prover a visão corporativa, estes processos estabelecem diretrizes, políticas, normas, métodos, e mecanismos de monitoramento, avaliação e controle. Essenciais para a tomada de decisão, identificam ações preventivas e corretivas, garantindo o alinhamento estratégico e a governança.
- Processos de Suporte (ou de Apoio): Permeiam toda a organização e visam garantir o suporte operacional e a disponibilidade dos recursos necessários para a execução dos demais processos. Contribuem essencialmente para o sucesso dos processos finalísticos, assegurando que as condições e os meios estejam disponíveis para a obtenção de resultados de valor junto aos clientes.
Metodologia Aplicada no FNDE: A Cadeia de Valor Integrada
- A Arquitetura de Negócios compreende a definição e a inter-relação dos macroprocessos e processos estratégicos da autarquia.
- A Arquitetura de Processos detalha o fluxo, desdobrando cada serviço ou processo de trabalho em atividades e tarefas específicas, permitindo um entendimento granular e uma otimização precisa das operações.

- Fonte: AGEST
Cadeia de Valor Integrada
- Planejar a gestão do financiamento para o desenvolvimento da educação: Priorizar as ações e alocar recursos para programas de financiamento da educação, com base no Plano Nacional de Educação, no Censo Escolar e no desempenho dos alunos.
- Prover Financiamento aos Entes Federativos: Distribuir fundos para os entes federados, com foco na manutenção e desenvolvimento da educação básica pública e na valorização dos profissionais da educação.
- Prover Financiamento Estudantil: conceder financiamento a estudantes matriculados em cursos superiores não gratuitos e bem avaliados pelo MEC.
- Gerenciar o fornecimento de materiais didáticos: Garantir o fornecimento de materiais didáticos, pedagógicos e literários para apoiar a educação nas escolas públicas, através do Programa Nacional do Livro Didático (PNLD).
- Gerenciar o Programa de Alimentação Escolar: Administrar o Programa Nacional de Alimentação Escolar (PNAE) para promover o desenvolvimento saudável dos alunos e melhorar o desempenho escolar, com ações de educação alimentar.
- Gerenciar Iniciativas de Infraestrutura Educacional: Fornecer apoio financeiro para melhorar a infraestrutura das escolas, visando melhorar o ambiente escolar e o desempenho dos alunos.
- Monitorar a gestão do financiamento para o desenvolvimento da educação: Realizar a fiscalização da execução financeira e técnica dos recursos públicos aplicados em programas educacionais, garantindo o uso correto dos fundos.

- Fonte: AGEST
- Fortalecer o Escritório de Processos (BPMO/CoE) para padronização de fluxos e manualização de atividades das unidades.
- Atualizar o repositório de processos das unidades organizacionais.
- Elaborar Plano Diretor de GP com fases e prioridades a partir da criação da Divisão responsável.
- Definir papéis e responsabilidades, incluindo donos e gerentes de processo.
- Mapear e modelar detalhadamente processos (com BPMN), priorizando os críticos por impacto e risco para a institucionalização da Política de Gestão de Riscos.
- Adotar ferramenta BPMS para centralizar conhecimento, facilitar a gestão e a comunicação dos processos.
- Disponibilizar os mapeamentos as unidades dirigentes para aprovação e validação.
- Realizar análise de desempenho para identificar melhorias.
- Aplicar metodologias de melhoria contínua.
- Focar na digitalização e automação (RPA) de atividades repetitivas.
- Integrar KPIs de processo ao Painel de Indicadores Estratégicos (Power BI) para monitoramento em tempo real.
- Instituir ciclo de revisão periódica dos processos.
- Conduzir gestão da mudança para garantir engajamento e adesão.
- Oferecer programa abrangente de capacitação em GP para todos os níveis.
- Fomentar cultura de melhoria contínua, valorizando proposições de soluções.
- Criar comunidades de prática para troca de experiências.