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Secretário-executivo do MPO apresenta cenário econômico e medidas de consolidação fiscal em reuniões com instituições e investidores
O secretário-executivo do Ministério do Planejamento e Orçamento, Gustavo Guimarães, reuniu-se nesta quinta feira, 13 de novembro, com dois grupos de instituições financeiras e investidores internacionais para apresentar o cenário econômico do país e a estratégia fiscal em curso.
Durante os encontros, Guimarães destacou o conjunto de reformas estruturais implementadas ao longo dos últimos anos, muitas delas pouco perceptíveis para o mercado internacional. Entre as mais recentes, ressaltou o Novo Regime Constitucional de Precatórios e demais dívidas judiciais da União. A mudança adequa as sentenças às regras fiscais de forma permanente, traz economia relevante de recursos públicos relevante no médio e no longo prazo, melhora a gestão, aumentando a previsibilidade das despesas públicas e garante o pagamento aos beneficiários.
Ele também apresentou as medidas já adotadas para consolidação fiscal, a melhoria na administração das receitas, o aperfeiçoamento da gestão de gastos e a modernização dos instrumentos de planejamento orçamentário. Segundo Guimarães, essas ações tornam o ambiente macroeconômico mais estável e favorecem o investimento e o planejamento de longo prazo.
O secretário-executivo ressaltou ainda os desenhos de políticas que podem elevar a produtividade do país. Entre eles, iniciativas voltadas à ampliação do investimento em infraestrutura, avanços em transformação digital, inovação, qualificação profissional e capital humano. Guimarães ressaltou que o aumento de produtividade é fundamental para uma consolidação fiscal sustentável, pois eleva o produto potencial, melhora o desempenho das receitas e contribui para a estabilização da dívida no longo prazo.
A primeira reunião contou com representantes do Bank of America, Goldman Sachs, Managing Partner e Fidelity. No segundo encontro, participaram membros do Instituto de Finanças Internacionais, da Caisse de Dépôt et Placement du Québec, da Agência Sueca de Crédito à Exportação EKN, da TIAA Wealth Management, do Wells Fargo, do Citigroup e do Sumitomo Mitsui Trust Bank.
