PF deflagra operação contra abuso sexual infantil no Rio de Janeiro e faz prisão

Rio de Janeiro/RJ. Na manhã desta quarta-feira, 11/9, a Polícia Federal deflagrou a Operação Impregnator com o objetivo de combater a produção, o armazenamento e o compartilhamento de fotos e vídeos contendo cenas de abuso sexual infantil.

Policiais federais cumprem um mandado de prisão preventiva e dois mandados de busca e apreensão no Rio de Janeiro, contra um homem investigado pela prática do crime de estupro de vulnerável. Os mandados foram expedidos pela 6ª Vara Federal Criminal do Rio de Janeiro.

As investigações foram iniciadas por meio de cooperação policial internacional, após contato feito pela Interpol quando seu sistema de identificação de vítimas emitiu um alerta que indicava a circulação de mídias contendo cenas de abuso sexual infantojuvenil. Na ocasião, a Polícia Federal recebeu avisos sobre a possibilidade de os conteúdos ilícitos envolverem crianças brasileiras.

A partir disso, a PF submeteu os arquivos mencionados à perícia técnica criminal interna, realizada pela Força Tarefa de Identificação de Vítimas, gerenciada pela Polícia Federal. O procedimento permitiu a identificação do suspeito, além de constatar que as vítimas exibidas nos arquivos eram, de fato, brasileiras e residiam no Rio de Janeiro, onde ocorreram os crimes.

Diante dos fatos, a PF foi acionada para atuar no caso, que contou com o apoio do 16º Conselho Tutelar e resultou na prisão do investigado. Após as formalidades de praxe, o preso foi encaminhado ao sistema prisional do estado, onde permanecerá à disposição da Justiça.

Ele poderá responder pelos crimes de estupro de vulnerável e produção, armazenamento e compartilhamento de mídias contendo cenas de abuso sexual infantojuvenil. Se somadas, as penas podem chegar até 33 anos de reclusão.

Atualização: Além da prisão por força de mandado judicial, o alvo da operação foi preso em flagrante por apresentar em seu celular diversos aplicativos da Dark Web, com vários perfis em fóruns onde ele compartilhava imagens de abuso sexual infantil.

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