Ministra interina enaltece legado de mulheres em sessão solene de entrega do Diploma Carlota Pereira de Queirós

A ministra interina, Eutália Barbosa, participou da Sessão Solene de entrega do Diploma Mulher-Cidadã Carlota Pereira de Queirós na manhã desta quarta-feira (29), em Brasília. O reconhecimento, concedido anualmente pela Comissão de Defesa dos Direitos da Mulher da Câmara dos Deputados, homenageia mulheres que se destacaram na promoção do exercício da cidadania, na defesa dos direitos femininos e nas questões de gênero no país.

Em seu discurso, Eutália Barbosa, representando a ministra Márcia Lopes em missão no G20, na África do Sul, defendeu a importância de celebrar trajetórias inspiradoras das mulheres na construção de um Brasil cada vez mais justo. “Ao lembrarmos do legado de Carlota Pereira de Queiroz, a primeira deputada federal do Brasil, celebramos uma mulher que ousou ocupar um espaço público e de poder e certamente abrir caminhos para tantas outras”, disse. 

Barbosa enfatizou que o diploma é um “reconhecimento público de histórias que nos lembram que nenhuma conquista veio sem luta”. Ela afirmou que o Ministério das Mulheres tem caminhado junto com o Parlamento para ampliar os direitos das mulheres e que o exemplo de Carlota, e das homenageadas, deve inspirar a continuidade da transformação do país.

Solidariedade em meio à violência

Eutália Barbosa prestou solidariedade às famílias do Complexos do Alemão e da Penha, no Rio de Janeiro, comunidades alvo de uma ação policial contra o crime organizado, nesta terça-feira (28). “Nosso ministério se solidariza, especialmente com as mulheres que nesse momento choram pela perda dos seus filhos, dos seus companheiros, dos seus parentes, nesse ato de extrema violência.

Diploma Carlota Pereira de Queirós

Nesta edição, o Diploma Carlota Pereira de Queirós homenageou a ex-deputada constituinte Anna Maria Rattes; a líder indígena Sueli Maxakali; a delegada Elaine Matozinhos, que atuou na proteção à mulher; a filósofa e ativista antirracista Sueli Carneiro; e a professora universitária Elda Coelho de Azevedo Bussinguer, que trabalhou com direitos à Saúde, Educação e Meio Ambiente.